30.6.08

MUGABES HÁ MUITOS

Em África os ditadores são como os chapéus… há muitos!

Interessantíssimo artigo da France Press, que conta todos os Mugabes deste continente. Presidentes sanguinários, na maioria dos casos, que ou nunca se deixaram sufragar ou preencheram eles próprios os boletins de voto.

Mouammar Kadhafi Mugabe, da Líbia, 39 anos de poder absoluto
Mswati Mugabe III, da Suazilândia
Teodoro Obiang Nguema Mugabe, da Guiné-Equatorial, 28 anos de poder absoluto
Lansana Conté Mugabe, da Guiné, 24 anos de poder absoluto
Blaise Compaoré Mugabe, do Burkina Faso, 21 anod e poder absoluto
Yoweri Museveni, do Uganda, 22 anos de poder absoluto
Issaias Afeworki Mugabe, da Eritreia, 15 anos de poder absoluto
Meles Zenawi Mugabe, da Etiópia, 17 anos de poder absoluto
Mwai Kibaki Mugabe, do Quénia, alguns meses de poder absoluto
Paul Biya Mugabe, dos Camarões, 33 anos de poder absoluto
Omar Bongo Mugabe, do Gabão, 41 anos de poder absoluto
Soudanais Omar el-Béchir Mugabe, 8 anos de poder absoluto, depois de uma chegada ao poder manchada por muito sangue
Abidine Ben Ali Mugabe, 21 anos de poder absoluto

José Eduardos dos Santos Mugabe também lá figura, claro! 29 anos de poder absoluto.

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28.6.08

EFICÁCIA

Las mafias enseñan a los inmigrantes a nadar para que logren el sueño europeo

Em resposta a polícia europeia vai aprender a afogar migrantes rapidamente e sem dor.

25.6.08

ESTAS SÃO AS FORÇAS ARMADAS DA GB

Texto da Reuters, a propósito da Reforma, que começa assim:

Imagine an army with more officers than soldiers, a penchant for coups and for meddling in politics, but no tanks or planes to defend the nation. These are Guinea-Bissau's armed forces...

E acaba assim:

An army which sits in the barracks thinking about things that it shouldn't, will end up doing them.

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24.6.08

AS PERNINHAS DE CARLA BRUNI

Um tiro de um soldado que se suicidou no aeroporto, no momento em que Sarkozy deixava Israel, provocou o pânico. Como foi giro ver Carla Bruni, a primeira dama, subir aos saltinhos as escadas do avião - sem esperar mesmo pelo marido. Tem boas pernas a senhora!

A PAZ, O PÃO, EDUCAÇÃO, SAÚDE... MISÉRIA

O slogan vermelho parece ser o mote daqueles que acreditam que serão os biocombustíveis a salvar o mundo (e os países do sul em particular).

Stanley Ho promete transformar a Guiné-Bissau num campo de jatropha. O ministro da agricultura guineense diz que não quer saber disso para nada, porque o que lhe interessa no projecto do magnata macaense é (apenas) a componente alimentar.

"A questão do biocombustível é alternativa, o que nos interessa é a produção de alimentos", explicou o ministro à LUSA.

Está-se mesmo a ver, não está?

É urgente que a sociedade civil debata o assunto. Os bissau-guineenses não são se podem deixar comer (uma vez mais). Precisam eles de comer.

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Foto (da autoria do senhor Almeida): Stanley Ho posando frente a uma bolanha.

23.6.08

SINFONIA DAS GOTAS

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Três da tarde. No céu, o azul faz-se cinzento e as nuvens choram gotas de amanhã e esperança.

A música, projectada no telhado de zinco e no chão duro de terra, abafa o mundo num instante. Todo o jardim se cala para a ouvir, e eu também. De barriga para o ar, deitado na rede, vejo as palmeiras sumirem-se atrás da película baça da chuva. As flores do hibiscus, que trepa não sei bem para onde, fecham-se com temor. Até o bater do coração se suspende, aguardando que a sinfonia termine.

Em tronco nu, deixo que a brisa me balance a mim e à rede e às palmeiras e às flores do hibiscus e aos pingos da chuva, que me aspergem como fás sustenidos.

Tudo o que dói e custa na vida – a estação das chuvas é uma delas - tem um lado positivo.

E A COERÊNCIA?

O MNE português apercebeu-se agora que Mugabe é um ditador à boa (velha!) maneira africana. Quando, em vésperas da Cimeira UE-África, andou de falcon a percorrer as capitais africanas a lavar com paninhos quentes as testas de quem defende o dono e senhor do Zimbabwe, de forma a tentar salvar a cara de Portugal na organização do encontro, ignorou o facto. Haverá quem o escute, agora?

No final da cimeira de chefes de Estado e do Governo da UE, que decorreu em Bruxelas, Luís Amado deu conta da preocupação dos “27” com os acontecimentos naquele pais africano.

21.6.08

WADE, O PILOTO-AVIADOR QUE TRAZ A CHUVA E METE MEDO ÀS CRIANCINHAS

Qualquer que seja o seu fim político, Wade ficará para a história como um dos primeiros (se não mesmo o primeiro) presidente africano da África negra, democraticamente eleito, a usar a sua cara como meio de propaganda. À imagem do que fazem (e fizeram) todos os ditadores do mundo (africanos ou não), Wade espalhou pelo Senegal cartazes com a sua foto.

Do ponto de vista da eficácia comunicacional, nada a dizer. Há ali, de certeza, mão de técnicos experimentados, que sabem as regras do jogo do marketing político.

Dos milhares de cartazes espalhados pelo Senegal há um que gosto particularmente. Trata-se daquele que anuncia o GOANA (sigla em francês para Grande Ofensiva Agrícola para a Alimentação e a Abundância), uma das (muitas) ideias peregrinas de Mr le Président.

A razão para esta escolha é simples: nele figura uma avioneta (com a inscrição Air Goana) que lança gotas de chuva sobre um campo de trigo. Fabuloso não é?

Outra das questões levantadas pela propaganda do PR senegalês é o efeito psicológico sobre a futura geração de senegaleses. É que, o senhor não prima pela beleza e as criancinhas senegalesas (eu já vi) passam para o outro lado do passeio quando se cruzam com um dos cartazes com a cara do Maître. Em casa, os cartazes do presidente são utilizados como ameaça para os mais novos se comportarem bem e fazerem os deveres da escola.

- Ou te portas como deve ser ou meto-te um cartaz no quarto. - dizem os pais senegaleses aos filhos.

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Dois dos cartazes propagandísticos, vendo-se no segundo, alusivo ao GOANA, Wade e a sua avioneta lançando chuva sobre um campo de trigo.

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Pormenor do cartaz GOANA.

BIOCOMBUSTÍVEIS, GUINÉ-BISSAU E O ABRE-PORTAS ALMEIDA SANTOS

Há dois meses escrevi que o anúncio do empresário macaense Stanley Ho de construir um hotel na Guiné-Bissau cheirava mal.

Esta notícia de hoje prova-o (Existe acordo de princípio para Geocapital produzir biocombustível). A entrada de predadores - como o empresário acima referido - na Guiné-Bissau não augura nada de bom. Seja para que tipo investimentos for, que gente como ele não vem a África para ajudar ninguém.

No meio disto tudo, há um elemento que não se pode descurar e que mostra quão porcas, selvagens e sem ética são as relações de alguns políticos portugueses com o dinheiro. Referimo-nos a Almeida Santos, ex-presidente da Assembleia da República Portuguesa e presidente do Partido Socialista, que em Abril de 2007 esteve na Guiné-Bissau por umas horas. O abre-portas de Stanley Ho deslocou-se em jacto privado (do empresário), visitou o Presidente da República e, candidamente, no final da visita, afirmou aos jornalistas que tinha "apenas" vindo dar um abraço ao seu "velho amigo" Nino Vieira. Hoje, um ano e uns meses depois, está claro o que Almeida Santos veio fazer. E a verdade ainda não foi toda contada, que Stanley Ho não vem para a Guiné-Bissau plantar apenas couves...

Fica-lhe mal, como estadista que foi (e pretende ainda ser). Fica mal ao PS, que mantém como presidente um homem com a ficha de Almeida Santos, que desde as independências de África tem prejudicado os interesses de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique (onde também tem servido de abre-portas a Stanley Ho).

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O início de tudo. Desde este momento que figuras políticas portuguesas nunca mais tiraram o narizinho de África. Lá onde há diamantes, petróleo ou outras opotunidades de enriquecer... sniff, sniff!

ADENDA: Uma palavra de apreço para o documento da UE, citado na notícia, que considera "atentado à fome" estar a plantar "centenas de milhar de hectares de solos de sequeiro para a plantação de oleaginosas não comestíveis para fins de combustível, em vez de se pensar no milho e em outros alimentos, nomeadamente feijão, batata-doce e mandioca". Os bois chamam-se pelos nomes.

UM BISSAU-GUINEENSE NO MAIORCA, DE ESPANHA

El delantero guineano Alhassane Keita es el primer fichaje del Mallorca. El delantero africano de 25 años llega con la carta de libertad procedente del Al-Ittihad árabe y firmará para las próximas cinco temporadas y el Mallorca abonará una prima de fichaje que ronda los 2 millones de euros.

20.6.08

O POTENCIAL DA RÁDIO SUB-APROVEITADO ou CEGUEIRA POLÍTICA?

Quando vou ao Senegal deparo-me, regularmente, com senegaleses que “arranham” o português. Aparentemente há uns milhares largos de estudantes da língua de Camões, que é opcional no ensino secundário senegalês.

Quando entro nos restaurantes senegaleses ouço, muito regularmente, música cabo-verdiana e guineense a passar. O mesmo acontece quando sintonizo rádios senegalesas.

Quando estou em Freetown (Serra Leoa, país anglófono) ouço a RFI emitir, em francês, 24 horas por dia. Na Guiné (Conakry, país francófono) ouço a BBC emitir, em inglês, 24 horas por dia. Em alternativa posso ouvir a BBC em francês, retransmitida em rádios locais; ou, da mesma forma, a RFI em inglês.

Posto isto pergunto? Pode considerar-se falta de visão o facto de quem é pago para (supostamente) promover a lusofonia não apostar na RDP-África como forma de divulgar a língua de Camões neste continente?

Ousadia (e visão) seria alguém no Instituto Camões – essa senhora Entidade que serve para a promoção… de quê!? - criar emissões radiofónicas em português com vista a serem difundidas em rádios de países africanos francófonos e anglófonos.

Ousadia (mais ainda) seria o governo português criar uma edição francesa e inglesa no seio da RDP-África, para retransmitir através de rádios locais noutros países africanos.

O cúmulo da ousadia seria o o governo português ter “tomates” (desculpem!) para plantar antenas da RDP-África em países (ditos) estratégicos para a política lusa em África, como o Senegal, a África do Sul e (talvez) os Congos.

Não sou adepto fervoroso da lusofonia (muito menos de Portugal e da portugalidade), mas se fosse veria e iria – desculpem a imodéstia – mais longe do que muita gente, que é paga para promover a lusofonia, vê e vai.

19.6.08

EURO TRAGÉDIA...

... assim classifica o Diário de Buenos Aires as medidas aprovadas ontem pelo Parlamento Europeu.

Desde hace 5 siglos las Américas han absorbido a decenas de millones de europeos. Incluso, después de expulsar a las coronas europeas, el nuevo mundo siguió recibiendo inmigrantes del viejo mundo que huían de crisis, guerras y persecuciones.

CONTRA VONTADE

Há indignação no ar, em Bissau, face a uma atitude do embaixador português para com uma cidadã lusa. Não vou comentar nem “linkar” o caso, precisamente porque já deixou de ser apenas “político-diplomático” para começar a ser pessoal e intestinal. Acho, contudo, interessante que sejam sobretudo guineenses os porta-vozes da indignação (e daí não vem mal nenhum ao mundo).

Tecerei apenas algumas considerações genéricas sobre a presença de estrangeiros na capital bissau-guineense. Que fique bem claro que não me refiro a ninguém, nem a nenhum grupo de pessoas, em concreto.

Bissau tem 3 tipos de brancos (diplomatas, cooperantes e outros):

1 – os que lá estão porque foram para lá enviados pela instituição/empresa para a qual trabalham;
2 – os que lá estão por dinheiro;
3 – os que lá estão porque gostam de África e/ou da Guiné-Bissau.

Os terceiros, a minoria, são os mais discretos no meio desta fauna selvagem que pulula na pequena capital africana. Não dão nas vistas, fazem o seu trabalhinho e vão gozando a vida, contentes por ali estarem, embora admitindo que há locais melhores para se viver.

Os primeiros e os segundos são os que causam problemas. São malcriados, trabalham contra-vontade e representam mal os organismos/empresas para os quais trabalham. Lamentam-se a toda a hora de uma terra e de um povo que já carrega nas costas um calvário inteiro. Tornam-se racistas. Armam zaragatas. Fumam droga, bebem alcóol, fazem sexo com quem não devem e passam o tempo procurando esquecer o tempo em que estão – de castigo – em Bissau.

Ora, estas pessoas não têm culpa da sua sorte. Se foram parar a Bissau é porque: ou ganhavam mal onde estavam ou não mereceram a confiança dos seus superiores/patrões para ir para locais melhores (“melhores” segundo eles, pois para mim Bissau é a cidade perfeita para se viver). Assim, a culpa das suas atitudes é de quem para lá os enviou, que não deveria ter enviado. Quem, no norte do mundo, faz a escolha dos profissionais a enviar para Bissau devia ser mais criterioso e não mandar para lá qualquer um.

Por outro lado, quem para lá é enviado não devia descarrregar angústias e frustrações em cima dos outros. Bissau é uma cidade pouco simpática (na perspectiva desta gente, na minha não), mas nem sempre na vida se pode trabalhar em locais (ditos por estas pessoas) “agradáveis e bonitos”. Não se pode comer bife do lombo todos os dias. Uma bentaninha cozida sem sal, cheia de espinhas e a saber a bolanha não faz mal a ninguém, de vez em quando.

18.6.08

DESCULPAI-NOS MUNDO!

Sempre me revi numa Europa plural, sedutora, aberta aos outros. Mais que num Portugal de óculos de aros grossos, míope, mesquinho. Mas começo a ter dúvidas quando vejo tratados serem aprovados às escondidas - para evitar chumbos - e leis duvidosas serem aprovadas. Nós, Europa, que sempre saímos de nossa casa para o mundo. Que colonizámos a América e tentámos conquistar África... proibimos agora os outros de nos imitarem?

Eurodeputados aprovam controversa lei de repatriamento de imigrantes

ALGUÉM EM BISSAU FAÇA O DOWNLOAD DO FIREFOX, PF

Diz esta notícia que o popular browser Firefox vai de vento em popa. No entanto, há dois países a partir dos quais nunca foi feito um download do programa. Um é a Coreia do Norte, terra gerida por atrasados mentais com o cérebro repleto de foices e martelos (sem neurónios suficientes para deixar o povo aceder à web). O outro é a Guiné-Bissau.

Há por aí alguém que queira colocar este querido país na lista da Mozzila? A empresa deve ficar agradecida e a Guiné-Bissau também, que desta forma passa a contar para a estatística. DOWNLOAD AQUI

At the time of this writing, there only two countries on Mozilla’s map that showed zero downloads: Guinea-Bissau in West Africa and North Korea.

BOAS IDEIAS

Senegal: biocombustibles para detener la inmigración

O Senegal, que não consegue produzir comida para quem lá mora, é o local certo para produzir gasóleo e gasolina bio. Assim se combate de uma só vez dois problemas: a emigração e a falta de combustível! Genial não é?

Proponho que ideias geniais como esta comecem a pagar um imposto que sirva para comprar gasolina para motores de piroga, de forma a que todos os senegaleses (que o pretendam) possam emigrar (para onde bem lhes apetecer, e não apenas para as Canárias).

17.6.08

A HISTÓRIA AO VIVO

Quando, há três semanas, deixei Conakry senti alívio e pena. Alívio por não ter que adormecer nem acordar ao som de rajadas de kalashnikov e pena por não estar presente para assistir à queda do velho leão Lansana Conté, no poder há 24 anos.

O país acalmou durante esse período, para acordar de novo segunda-feira (ontem), sem que o PR caísse. Voltámos ao mesmo: tiros e sirenes, carros e camiões carregados de militares a circular a alta velocidade para baixo e para cima, sem nexo aparente... um povo expectante, indiferente a tudo, comprando e vendendo nos mercados de rua a miséria que lhes dá fôlego para mais um dia.

É um prazer assistir em directo, a cores e com áudio à lenta queda de um regime despótico e malvado. Quase dá vontade de pegar numa kalash e ir por aí fora ajudar à festa, disparando também uns tirinhos para o ar! Que o regime Conté seja substituído por outro que dê mais esperança e alento a todos os guineenses.

ALY SILVA ESTÁ DE VOLTA

Está de volta o DITADURADOCONSENSO, no seu estilo inconfundível. Irreverência e guerra aberta a tudo e muitos! Welcome back camarada Aly!

12.6.08

1.6.08

RAZÕES DA VERGONHA

Concordo em absoluto com a posição da jornalista da RR, Graça Franco, sobre a atitude de um governante luso, que mentiu relativamente à segurança de Jean-Pierre Bemba, exilado em Portugal.

Diz Graça Franco:

"Podem existir mil boas razões para Portugal ter acolhido no seu território o ex-vice-presidente congolês Jean-Pierre Bemba(...) Podem existir outras mil boas razões para o Estado português lhe ter concedido protecção, através do Corpo de Segurança Pessoal da PSP(...) O que não existe é nenhuma boa razão para mentir aos portugueses sobre esta questão.

Dizer, como fez o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que o senhor Bemba pagava de seu bolso a segurança própria, para virmos a saber, no dia seguinte, e através da própria PSP, que a protecção concedida ao ex-dirigente congolês era oficial, tinha aval do Ministério da Administração Interna e era paga por todos nós, faz-nos apenas supor que nos estão a tentar enganar e Portugal tem algo a esconder neste processo."


Parto destas palavras de Graça Franco para levantar a questão do pagamento de exílios no rectângulo ibérico a ex-governantes. Nino Vieira, por exemplo, viveu desde Maio de 1999 até Abril de 2005 às custas do Estado português. Recebeu, durante esse período, 800 contos/4000€ mensais, pagos por todos os contribuintes. Nunca Portugal divulgou este dado. Conheci-o pela boca do principal assessor do actual presidente guineene, no 5º andar do Bissau Hotel, a 9 de Abril de 2005, dois dias depois do regresso do general à Guiné-Bissau. O assessor acrescentava ainda na altura que a subvenção não era digna/suficiente para um ex-presidente.

Não coloco em causa o que, e quanto, paga Portugal a pessoas como Jean-Pierre Bemba, Nino Vieira, Luís Cabral e outros antigos dirigentes africanos exilados em Portugal. No entanto, seria interessante que essas decisões do poder central fossem divulgadas publicamente. Por uma questão de clareza e de forma a que se percebesse o que passa pela cabeça (qual o interesse) dos senhores do Terreiro do Paço ao aceitar receber e financiar exíios dourados em Portugal.

BRAD PITT VEM A BISSAU EM JULHO

Para ler AQUI.