Um amigo escreve assim, no seu JIRENNA:
“Desfazer ordens antigas de cinco anos. O quarto parece um poço sem fundo: onde meti tanta coisa? Fazer malas. Atender mensagens de ternura e amizade. Uma confusão de coisas para deitar fora, de sentimentos contraditórios: alegria e lágrimas. Cada vez que parto morro um bocadinho. Mas a morte gera vida e a chegada, amanhã, às 7h15 a Nairobi, é o início de um (re)nascimento, um novo começo cheio de promessa e de ilusão.”
Quem sabe o que é viver com a vida (pleonasmo propositado) empacotada numa mochila sabe que palavras são estas. E sabe também o que é morrer, a cada nova partida. Sabe ainda como se nasce de novo, após cada chegada.
Boa sorte nesse Mártir-Sudão. Que a excelente obra deixada para trás inspire a que se segue. E até breve. Cá ou lá.
Experiência missionária a seguir AQUI.
6.12.06
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1 comentário:
O José Vieira faz parte da elite missionária portuguesa. É, por isso, um tipo de coração grande e abraço fraterno. Gosto bastante dele. Espero que a vida lhe corra bem, lá no Sudão. Ao mesmo tempo, tenho inveja por ele ir e eu ficar aqui a teclar no computador. Merda de vida esta...
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