25.12.07
18.12.07
MOCAMBIQUE NO VIA MICHELIN
Para quem viaje por ali, as estradas de Mocambique ja estao disponiveis no Via Michelin.
Um exemplo, AQUI.
E um dos poucos paises africanos presentes no sistema ViaMichelin. Africa do Sul, Namibia e Zimbabue tambem la estao.
Um exemplo, AQUI.
E um dos poucos paises africanos presentes no sistema ViaMichelin. Africa do Sul, Namibia e Zimbabue tambem la estao.
17.12.07
E QUANDO É CHEGADA A HORA DA PARTIDA...
Mozambique
I like to spend some time in Mozambique
The sunny sky is aqua blue
And all the couples dancing cheek to cheek.
It's very nice to stay a week or two.
There's lots of pretty girls in Mozambique
And plenty time for good romance
And everybody likes to stop and speak
To give the special one you seek a chance
Or maybe say hello with just a glance.
Lying next to her by the ocean
Reaching out and touching her hand,
Whispering your secret emotion
Magic in a magical land.
And when it's time for leaving Mozambique,
To say goodbye to sand and sea,
You turn around to take a final peek
And you see why it's so unique to be
Among the lovely people living free
Upon the beach of sunny Mozambique.
Bob Dylan, Desire, 1976





I like to spend some time in Mozambique
The sunny sky is aqua blue
And all the couples dancing cheek to cheek.
It's very nice to stay a week or two.
There's lots of pretty girls in Mozambique
And plenty time for good romance
And everybody likes to stop and speak
To give the special one you seek a chance
Or maybe say hello with just a glance.
Lying next to her by the ocean
Reaching out and touching her hand,
Whispering your secret emotion
Magic in a magical land.
And when it's time for leaving Mozambique,
To say goodbye to sand and sea,
You turn around to take a final peek
And you see why it's so unique to be
Among the lovely people living free
Upon the beach of sunny Mozambique.
Bob Dylan, Desire, 1976






CONTRA-LUZES (de costas para o Índico)
16.12.07
FIM (POLÍTICO) DE NINO VIEIRA?
Viver (politicamente) sem o PAIGC será possível?
Adeptos do Presidente bissau-guineense criam partido político
Ler AQUI
Adeptos do Presidente bissau-guineense criam partido político
Ler AQUI
14.12.07
Lisboa ganha primeira biblioteca sobre estudos africanos
O responsável promete que o espaço não vai centrar-se apenas na "África lusófona". Finalmente algo e alguém que em Lisboa olha para África para lá do umbigo da lusofonia.
"Portugal sabe muito pouco da realidade africana em outros contextos que não seja a África lusófona", disse Manuel João Ramos.
Portugal não sabe nada da realidade africana em outros contextos que não seja a África Lusófona, acrescentaria eu.
Ler AQUI
A biblioteca funcionará no ISCTE.
"Portugal sabe muito pouco da realidade africana em outros contextos que não seja a África lusófona", disse Manuel João Ramos.
Portugal não sabe nada da realidade africana em outros contextos que não seja a África Lusófona, acrescentaria eu.
Ler AQUI
A biblioteca funcionará no ISCTE.
13.12.07
ALEMBANE – dois mundos




Acorda-me o coração, descompassado. Cheira a coentros e a maresia. Onde estou? Casas baixas, pintadas da cor que calha. Mas pintadas. Casas autênticas de gente que, tal como no meu país, mesmo não tendo dinheiro para comida o arranja para a cal.
Inhambane, a mais cuidada e bem conservada cidade de Moçambique. Uma baía que a abraça entre o amarelo da areia na maré-baixa e o turquesa do mar, 6 horas depois. Maxixe que a observa, de frente, para não a deixar fugir… Dow’s (barcos à vela) que lhe dão um movimento ondulante e cadente, como toda a harmonia que aqui existe. Gente simples que, nos intervalos da desgraça que é, por vezes, a vida de africano, apara relvados, planta roseiras, tapa buracos e poda árvores. Quanta excelência, que demorei tantos anos a conhecer.



Muita-terra-muita-terra
Inhambane tem passeios finos, cheios de lisuras como poucas (nenhuma?) cidades de província em África. E uma estação de comboio. Já não há silvos de partida nem travagens de chegada, mas acredito que na estação ainda existam – pelo menos pelo menos – um chefe e um factor, que na ausência de horários a cumprir e agulhas para trocar, vão mantendo brancas as paredes, para iludir a locomotiva no dia em que tornar a passar. Até os carris, que reluzem ao luar, parecem ser encerados de quando em vez.

Um delta de Campo-Maior e uma 2M do Maputo. O melhor de dois mundos

Inhambane: conhecê-la é sucesso a celebrar o resto da vida

Num banco de madeira vermelha ou de cimento caiado, na marginal, apetece ficar, no mínimo, todos os restantes dias do mundo a ver passar… dow's (ou serão navios?)
8.12.07
MARGINAL DA BEIRA
A GAFFE DE JOSÉ SÓCRATES
O PM português afirmou que Lisboa era a cidade Europeia mais africana. Ninguém reparou, mas Sócrates enganou-se. O que ele quis dizer foi: Lisboa é a cidade africana mais europeia. Ou Portugal é, porventura, Europa?
Para ler AQUI
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5.12.07
O BOM ALUNO PELAS LUNETAS DE UM MESTRE
Moçambique é um dos chamados bons alunos de África. Um país saído de uma guerra, cuja economia prospera a olhos vistos. Entre 1996 e 2005 a taxa média de crescimento foi de 8,3%.
Mia Couto, um dos mais conhecidos escritores da lusofonia, moçambicano, faz o actual retrato do país.
Os ventos positivos não iludem o também biólogo e jornalista para quem ainda existem diversos Moçambiques.
Mia Couto é um dos signatários da carta publicada há dias, dirigida aos líderes europeus e africanos. Na missiva diversos escritores, entre eles alguns prémios nobel, acusam de cobardia os políticos que vão reunir-se em Lisboa.
Mugabe não escapa às críticas de Mia Couto. O apoio que alguns dirigentes africanos têm dado ao presidente do Zimbábue trai os africanos da região austral.
Se por um lado o escritor não hesita em apontar o dedo a Mugabe e ao seu regime, por outro lado a posição dos dirigentes ocidentais face ao Zimbábue não escapa às críticas de Mia Couto.
Há 15 anos que as armas se calaram em Moçambique. Chissano e Dlhakama assinaram em Roma, em 1992, os acordos de paz que colocavam fim a quase 20 anos de guerra. Hoje Moçambique está diferente para melhor. Quem o visita sente-o e os Moçambicanos também. Existe no entanto um longo caminho a percorrer. No Índice do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, o país encontra-se na sexta pior posição. Apenas Mali, Níger, Guiné-Bissau, Burkina Faso e Serra Leoa estão poior posicionados.
Mia Couto, um dos mais conhecidos escritores da lusofonia, moçambicano, faz o actual retrato do país.
Os ventos positivos não iludem o também biólogo e jornalista para quem ainda existem diversos Moçambiques.
Mia Couto é um dos signatários da carta publicada há dias, dirigida aos líderes europeus e africanos. Na missiva diversos escritores, entre eles alguns prémios nobel, acusam de cobardia os políticos que vão reunir-se em Lisboa.
Mugabe não escapa às críticas de Mia Couto. O apoio que alguns dirigentes africanos têm dado ao presidente do Zimbábue trai os africanos da região austral.
Se por um lado o escritor não hesita em apontar o dedo a Mugabe e ao seu regime, por outro lado a posição dos dirigentes ocidentais face ao Zimbábue não escapa às críticas de Mia Couto.
Há 15 anos que as armas se calaram em Moçambique. Chissano e Dlhakama assinaram em Roma, em 1992, os acordos de paz que colocavam fim a quase 20 anos de guerra. Hoje Moçambique está diferente para melhor. Quem o visita sente-o e os Moçambicanos também. Existe no entanto um longo caminho a percorrer. No Índice do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, o país encontra-se na sexta pior posição. Apenas Mali, Níger, Guiné-Bissau, Burkina Faso e Serra Leoa estão poior posicionados.
A fuga de Mamadi - por amor à pátria? Ou porque em Portugal faz frio?
Notícia RECORD
A fuga de Mamadi
FOI À GUINÉ MESMO PROIBIDO PELO CLUBE
O defesa-central Mamadi está desaparecido há alguns dias e no Feirense ninguém tem notícias dele. O guineense dirigiu-se ao presidente na passada segunda-feira para pedir autorização para se deslocar ao seu país com o intuito de participar num torneio que a selecção ia disputar. Por não se tratar de uma prova oficial, Rodrigo Nunes proibiu Mamadi de viajar, mas... o central não obedeceu.
Se eu fosse ele ía ao Janbacos antes de regressar... A ver se me safava...
A fuga de Mamadi
FOI À GUINÉ MESMO PROIBIDO PELO CLUBE
O defesa-central Mamadi está desaparecido há alguns dias e no Feirense ninguém tem notícias dele. O guineense dirigiu-se ao presidente na passada segunda-feira para pedir autorização para se deslocar ao seu país com o intuito de participar num torneio que a selecção ia disputar. Por não se tratar de uma prova oficial, Rodrigo Nunes proibiu Mamadi de viajar, mas... o central não obedeceu.
Se eu fosse ele ía ao Janbacos antes de regressar... A ver se me safava...
SUPER MAMA JOMBO DE REGRESSO
3.12.07
SÓ NA GUINÉ-BISSAU...
é que um Presidente de um Tribunal de Contas, que é ao mesmo tempo líder partidário, pode solicitar a demissão de um Primeiro Ministro.
Para ler AQUI
Entretanto a agitação social aumenta, como era notório (e previsível) aquando da nossa última passagem pelo país, há 2 semanas.
Guiné-Bissau: Carência de tudo causa agitação social em vésperas de Conselho de Estado
Para ler AQUI
Entretanto a agitação social aumenta, como era notório (e previsível) aquando da nossa última passagem pelo país, há 2 semanas.
Guiné-Bissau: Carência de tudo causa agitação social em vésperas de Conselho de Estado
MOÇAMBIQUE
Fecham-se os olhos e 11 horas depois plim!... Moçambique. Maputo. A mais bela de todas as cidades africanas. O mais belo de todos os países (a par com o Alentejo). Um sonho tornado realidade. Um amor irracional, contemplativo, platónico, que sempre o será.
Moçambique tem um problema: desequilibra quem ama o cheiro da terra e o sorriso das gentes. A mim, tira-me do sério, apaga-me a capacidade de raciocionar de forma imparcial e deixa-me doente até ao regresso seguinte. Passar por aqui é viver embriagado. Não de álcool, mas de natureza, pessoas e panelas. De cores fortes, sons agudos, sabores picantes e cheiros inesquecíveis que se entranham nas narinas para sempre.
Desde 2003 que trazia o cheiro de Moçambique no pequeno aposento da memória onde se guardam as mais importantes coisas da vida. Na abalada não o apaguei de mim. Como um fã que não lava as mãos depois de cumprimentar um cantor famoso, também nunca mais quis cheirar à séria outras terras, para não me esquecer desta, a mais bela de todas.
Regressar dá-me o prazer infantil de uma criança, perante a descoberta de um brinquedo amado, perdido na tralha do sótão. E por isso os próximos dias serão de brincadeira absoluta. Não me vou preocupar em escrever coisas bonitas. Ficarei pelos lugares-comuns que para além desses só Knopfli, Craveirinha e mais dois ou três conseguiram ir. Moçambique não se aprende nem apreende em palavras e/ou imagens. Vive-se e sente-se de forma simples, com poucos adjectivos, que o que é perfeito não precisa ser acrescentado. Nos machimbombos que rolam pela esquerda da estrada. No caril que faz pingar o nariz. Nas vogais abertas de um português que não é de Lisboa, Luanda ou Rio. Na vida difícil nos bairros de lata e no “interior”. Na vida boa e farta das cidades frente ao mar. Os próximos dias terão 26 horas. 14 de muito trabalho e as restantes 12 de bebedeira.





Moçambique tem um problema: desequilibra quem ama o cheiro da terra e o sorriso das gentes. A mim, tira-me do sério, apaga-me a capacidade de raciocionar de forma imparcial e deixa-me doente até ao regresso seguinte. Passar por aqui é viver embriagado. Não de álcool, mas de natureza, pessoas e panelas. De cores fortes, sons agudos, sabores picantes e cheiros inesquecíveis que se entranham nas narinas para sempre.
Desde 2003 que trazia o cheiro de Moçambique no pequeno aposento da memória onde se guardam as mais importantes coisas da vida. Na abalada não o apaguei de mim. Como um fã que não lava as mãos depois de cumprimentar um cantor famoso, também nunca mais quis cheirar à séria outras terras, para não me esquecer desta, a mais bela de todas.
Regressar dá-me o prazer infantil de uma criança, perante a descoberta de um brinquedo amado, perdido na tralha do sótão. E por isso os próximos dias serão de brincadeira absoluta. Não me vou preocupar em escrever coisas bonitas. Ficarei pelos lugares-comuns que para além desses só Knopfli, Craveirinha e mais dois ou três conseguiram ir. Moçambique não se aprende nem apreende em palavras e/ou imagens. Vive-se e sente-se de forma simples, com poucos adjectivos, que o que é perfeito não precisa ser acrescentado. Nos machimbombos que rolam pela esquerda da estrada. No caril que faz pingar o nariz. Nas vogais abertas de um português que não é de Lisboa, Luanda ou Rio. Na vida difícil nos bairros de lata e no “interior”. Na vida boa e farta das cidades frente ao mar. Os próximos dias terão 26 horas. 14 de muito trabalho e as restantes 12 de bebedeira.






2.12.07
28.11.07
Islandia supera a Noruega en términos de desarrollo humano - GB no fim da lista
Islandia superó apretadamente a Noruega como el país con más alto índice de desarrollo humano (IDH), según el último listado divulgado este martes por el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD).
El IDH mide logros en términos de expectativa de vida, niveles educacionales e ingreso. Noruega había encabezado la lista en los últimos cuatro años.
El grupo de países con IDH bajo incluye solamente naciones africanas.
1. Islandia
2. Noruega
3. Australia
4. Canadá
5. Irlanda
29. Portugal
175. Guinea-Bissau
176. Burkina Faso
177. (última posição) Sierra Leona
Para ler AQUI
Destaque-se a descida de posição da Guiné-Bissau, pelo segundo ano consecutivo. De quinto a contar do fim, passou para terceiro. Em 2006 era o sexto. Os dados do orçamento de Estado deste ano (e dos anos anteriores) explicam porquê!
El IDH mide logros en términos de expectativa de vida, niveles educacionales e ingreso. Noruega había encabezado la lista en los últimos cuatro años.
El grupo de países con IDH bajo incluye solamente naciones africanas.
1. Islandia
2. Noruega
3. Australia
4. Canadá
5. Irlanda
29. Portugal
175. Guinea-Bissau
176. Burkina Faso
177. (última posição) Sierra Leona
Para ler AQUI
Destaque-se a descida de posição da Guiné-Bissau, pelo segundo ano consecutivo. De quinto a contar do fim, passou para terceiro. Em 2006 era o sexto. Os dados do orçamento de Estado deste ano (e dos anos anteriores) explicam porquê!
A PONTE DE S. VICENTE
Quem quiser acompanhar a evolucao da ponte sobre o Cacheu, tem n´ O CADERNO DE AFRICA uns binoculos. E a obra avanca. Na semana passada, quando atravessamos a decadente jangada, dois pilares estavam ja de pe.
Guiné-Bissau: Defesa consome maior fatia do OGE de 2007
O sector da Defesa absorve a maior fatia do Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2007 da Guiné-Bissau, hoje apresentado no parlamento, com uma dotação de seis mil milhões de francos CFA (cerca de nove milhões de euros), disse à Agência Lusa fonte parlamentar.
Segundo a fonte, o ministério da Defesa Nacional detém a fatia de leão num orçamento de cerca de 90 mil milhões de francos CFA (137 milhões de euros), deixando para trás a saúde pública e a educação.
Em conjunto, a dotação orçamental destes dois ministérios supera apenas em pouco mais de dois mil milhões de francos CFA o previsto para o sector da Defesa, com oito mil milhões de francos CFA no orçamento.
Segundo a fonte, a "incongruência" do orçamento situa-se no facto de o governo ter elegido os dois sectores como prioritários na acção governativa.
Ler mais AQUI
Segundo a fonte, o ministério da Defesa Nacional detém a fatia de leão num orçamento de cerca de 90 mil milhões de francos CFA (137 milhões de euros), deixando para trás a saúde pública e a educação.
Em conjunto, a dotação orçamental destes dois ministérios supera apenas em pouco mais de dois mil milhões de francos CFA o previsto para o sector da Defesa, com oito mil milhões de francos CFA no orçamento.
Segundo a fonte, a "incongruência" do orçamento situa-se no facto de o governo ter elegido os dois sectores como prioritários na acção governativa.
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27.11.07
BLOGOFERIAS
Por uns dias de viagem, ate ao outro lado de Africa. Talvez de la traga coisas bonitas para postar. Ate breve.
22.11.07
DOIS VERBOS
BRINCAR




APRENDER


J’apprends le français. Sala de aula de um quarto ano, no Mali. Exercício: identificar , dentre diversas frases, quais as imperativas, quais as afirmativas, quais as exclamativas e interrogativas. Já visitei salas de quarto ano na Guiné-Bissau. Por pudor não conto o que vi. De português, apenas a data escrita no quadro. Desembro não tinha Z.




APRENDER


J’apprends le français. Sala de aula de um quarto ano, no Mali. Exercício: identificar , dentre diversas frases, quais as imperativas, quais as afirmativas, quais as exclamativas e interrogativas. Já visitei salas de quarto ano na Guiné-Bissau. Por pudor não conto o que vi. De português, apenas a data escrita no quadro. Desembro não tinha Z.
TANTO PARA DIZER...
E sem tempo para o fazer. O Mali é uma paixão antiga reacendida nas últimas visitas. Breves fotos para entreter o tempo enquanto se não regressa.

Baralha-me a cabeça o Níger. Cruzá-lo e adivinhar em que sentido corre é um exercício delicado que quase sempre dá para o torto. É que o Níger não corre para o mar, mas sim para o deserto. Isso só se percebe no alto da ponte, olhando o movimento das águas. Não se chega lá por intuição. O Níger não é um rio, é um acidente geológico.
Siguiri, Guiné. AQUI pode ver-se o mesmo rio, no mesmo local, antes das chuvas.

Níger, um milhar e picos de quilómetros acima. Mopti.

Carregando melancia.

Songo, País Dogon. Pinturas murais iniciáticas.

Sorriso simples e olhos vivos. Uma bela metáfora para o Mali.


De raízes para o ar. Floresta de Baobab, Kayes, sul do Mali.

Gasóleo de manivela. Encher um depósito de 80 litros desta forma dá uma trabalheira! O gasolineiro merece gorjeta.

Baralha-me a cabeça o Níger. Cruzá-lo e adivinhar em que sentido corre é um exercício delicado que quase sempre dá para o torto. É que o Níger não corre para o mar, mas sim para o deserto. Isso só se percebe no alto da ponte, olhando o movimento das águas. Não se chega lá por intuição. O Níger não é um rio, é um acidente geológico.
Siguiri, Guiné. AQUI pode ver-se o mesmo rio, no mesmo local, antes das chuvas.

Níger, um milhar e picos de quilómetros acima. Mopti.

Carregando melancia.

Songo, País Dogon. Pinturas murais iniciáticas.

Sorriso simples e olhos vivos. Uma bela metáfora para o Mali.


De raízes para o ar. Floresta de Baobab, Kayes, sul do Mali.

Gasóleo de manivela. Encher um depósito de 80 litros desta forma dá uma trabalheira! O gasolineiro merece gorjeta.
NO PAÍS DAS FORMIGAS
Falta-me o ar no país Dogon. E não são os 40 graus associados aos 85% de humidade que me põem doente. É o movimento das gentes.
Os tremelicar dos homens montados em burros a caminho da ceifa. O gingar das mulheres nos telhados, estendendo cereais ao sol. A poalha do milho e do sorgo bailando ao sabor do harmattan (vento seco, carregado de poeira, proveniente do Sahara ). Nada está quieto nesta terra. Tudo e toda a gente se move numa agitação delirante e exaltada. Impaciente. Não há cigarras no país Dogon. Apenas formigas. Diferentes das outras, é certo. Não rastejam pelo chão, exibem-se gloriosas ao sol, no alto dos telhados, nas estradas de pó e pedra, para que todos vejam de que é feita a vontade de trabalhar e sobreviver à seca que se aproxima.










Os tremelicar dos homens montados em burros a caminho da ceifa. O gingar das mulheres nos telhados, estendendo cereais ao sol. A poalha do milho e do sorgo bailando ao sabor do harmattan (vento seco, carregado de poeira, proveniente do Sahara ). Nada está quieto nesta terra. Tudo e toda a gente se move numa agitação delirante e exaltada. Impaciente. Não há cigarras no país Dogon. Apenas formigas. Diferentes das outras, é certo. Não rastejam pelo chão, exibem-se gloriosas ao sol, no alto dos telhados, nas estradas de pó e pedra, para que todos vejam de que é feita a vontade de trabalhar e sobreviver à seca que se aproxima.











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