O esquema é antigo. Os empresários do futebol levam jovens africanos e/ou brasileiros para a Europa e depois, para além de os manterem ilegais, não lhes pagam salários.
Esta situação acontece sobretudo com jovens africanos (brasileiros também) de clubes de divisões inferiores. Os empresários ou os clubes alojam-nos em grupo em pequenas pensões ou em residências privadas e estabelecem um contrato com um talho ou supermercado da vila para que lhes forneça comida. Em África as ONG's chamam a isto food-for-work, mas estou certo que o conceito na Europa está adulterado por gente sem escrúpulos. Tudo isto sem contratos escritos ou documentos através dos quais os jovens se possam valer em caso de aperto!
À atenção da Inspecção Geral do Trabalho, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Federação Portuguesa de Futebol e associações distritais de futebol.
17.9.06
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