Aguarda-se com expectativa uma tomada de posição de Nino Vieira quanto à crise política desencadeada ontem no parlamento. A moção de censura aprovada pela maioria dos deputados ditou a queda do executivo liderado por Aristides Gomes, mas até ao momento o decreto de demissão ainda não foi emitido pela presidência da república.
Em Bissau especula-se sobre qual será a decisão a tomar por Nino Vieira. Respeitar a vontade dos deputados e demitir o governo?… Ou simplesmente ignorar a moção de censura e manter Aristides Gomes, seu homem de confiança, no poder? Outro dos cenários possíveis, embora menos provável face aos custos que acarreta, é a dissolução do parlamento e a convocação de eleições antecipadas.
Informações apuradas dão conta que os membros do executivo continuam a trabalhar e a cumprir agenda. A viagem que o Primeiro-Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros guineenses têm programada para Lisboa, na próxima sexta-feira, ainda não foi desmarcada.
A viagem de Aristides Gomes e Isaac Monteiro tem por objectivo a assinatura do Plano Anual de Cooperação Portugal Guiné-Bissau para 2007.
20.3.07
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