Notícia LUSA
A Presidência da República da Guiné-Bissau confirmou hoje, em comunicado, a demissão do governo liderado por Aristides Gomes e garantiu que estão ser feitas consultas para encontrar soluções.
"É do domínio público que a Assembleia Nacional Popular votou uma moção de censura ao governo, inviabilizando assim a continuação do executivo chefiado por Aristides Gomes", refere o documento da presidência guineense enviado à Agência Lusa.
"Cabe ao Presidente da República, no quadro da Constituição e, em consulta com as forças políticas e o Conselho de Estado, encontrar soluções que permitam a continuação da governação do país no sentido da paz, da estabilidade e do desenvolvimento", explica o documento.
O comunicado refere igualmente que como é a primeira vez que a Assembleia Nacional da Guiné-Bissau aprova uma moção de censura, "impõem-se que a decisão a tomar pelo Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, respeite e garanta a validade de todos os procedimentos legais e formais instituídos, de modo a servir de exemplo para o futuro".
Nesse sentido, a presidência refere que está a "acompanhar todo o processo, reiterando a firme determinação em tudo fazer no mais estrito respeito pela Constituição da República e no interesse do povo e do país".
27.3.07
VENDE-SE - viatura que transportou João Paulo II na Guiné-Bissau
Está no e-bay e os frutos da venda serão aplicados em projectos sociais ligados à diocese de Bissau.
Saber mais AQUI.
MAIS SOBRE A ASSOCIAÇÃO QUE PROMOVE A VENDA.
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26.3.07
25.3.07
MFDC abre portas aos jornalistas
22.3.07
POLUIÇÃO NO SUL DA GUINÉ-BISSAU NO "LE MONDE"
Uma alegada contaminação de águas em Cacine, junto à fronteira da Guiné-Conakri, denunciada ontem por uma ONG guineense, é notícia no prestigiado diário francês. O foco poluidor poderá ser uma mina de bauxite, no país vizinho.
Numa altura em que se começa a explorar fosfato noutra região do país é animador verificar que há ONG's atentas às questões ambientais. Farim e o rio Cacheu, no norte, podem ser as próximas lixeiras guineenses.
Para ler AQUI
Numa altura em que se começa a explorar fosfato noutra região do país é animador verificar que há ONG's atentas às questões ambientais. Farim e o rio Cacheu, no norte, podem ser as próximas lixeiras guineenses.
Para ler AQUI
AUMENTA O NERVOSISMO EM BISSAU - manifs e contra manifs na origem
Os primeiros ninjas (polícias de intervenção rápida) foram avistados hoje junto à mãe-de-água, por volta da hora de almoço. Não eram muitos mas chegaram para que em Bissau se perguntasse o que se estava a passar. A concentração de dezenas de pessoas junto à antiga sede de campanha de Nino Vieira ajudou à festa.
Não há, por enquanto, registo de movimentações de população do interior em direcção a Bissau para uma eventual manifestação de apoio a Aristides Gomes, que segundo comunicado do PAIGC, PRS E PUSD terá lugar amanhã.
Não há, por enquanto, registo de movimentações de população do interior em direcção a Bissau para uma eventual manifestação de apoio a Aristides Gomes, que segundo comunicado do PAIGC, PRS E PUSD terá lugar amanhã.
Reunião do Grupo Contacto na 2ªfeira, em Lisboa, com nova agenda
Notícia LUSA
O Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau reúne-se na próxima segunda-feira em Lisboa para debater exclusivamente a situação política no país, disse hoje à Agência Lusa o conselheiro político da Embaixada de Portugal em Bissau.
Segundo Frederico Silva, a reunião vai realizar-se como previsto na segunda-feira, mas a agenda do encontro incluirá apenas o ponto de análise e debate da situação política no país.
"O objectivo da reunião passa a ser exclusivamente análise e debate da situação política na Guiné-Bissau, tendo em conta os acontecimentos de segunda-feira", afirmou o conselheiro político da Embaixada de Portugal no país.
"O mais brevemente possível, o Grupo Internacional de Contacto deverá reunir-se para debater os temas que estavam previstos na agenda inicial", acrescentou.
ADENDA AFRICANIDADES: Em Bissau e em Lisboa ainda ninguém sabe se os membros do governo participarão neste encontro ou não! Até ao momento ainda ninguém desmarcou (oficialmente) as viagens que estavam marcadas, quer de Aristides Gomes, primeiro-ministro, quer de Isaac Monteiro, ministro dos negócios estrangeiros.
O Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau reúne-se na próxima segunda-feira em Lisboa para debater exclusivamente a situação política no país, disse hoje à Agência Lusa o conselheiro político da Embaixada de Portugal em Bissau.
Segundo Frederico Silva, a reunião vai realizar-se como previsto na segunda-feira, mas a agenda do encontro incluirá apenas o ponto de análise e debate da situação política no país.
"O objectivo da reunião passa a ser exclusivamente análise e debate da situação política na Guiné-Bissau, tendo em conta os acontecimentos de segunda-feira", afirmou o conselheiro político da Embaixada de Portugal no país.
"O mais brevemente possível, o Grupo Internacional de Contacto deverá reunir-se para debater os temas que estavam previstos na agenda inicial", acrescentou.
ADENDA AFRICANIDADES: Em Bissau e em Lisboa ainda ninguém sabe se os membros do governo participarão neste encontro ou não! Até ao momento ainda ninguém desmarcou (oficialmente) as viagens que estavam marcadas, quer de Aristides Gomes, primeiro-ministro, quer de Isaac Monteiro, ministro dos negócios estrangeiros.
21.3.07
FINALMENTE!
O que já se esperava há imenso tempo aconteceu finalmente. A ligação entre o norte e o centro e sul da Guiné-Bissau está cortada, graças a avaria na jangada que faz a travessia do rio Cacheu. Custou mas foi!
20.3.07
GOVERNO CONTINUA A CUMPRIR AGENDA
Aguarda-se com expectativa uma tomada de posição de Nino Vieira quanto à crise política desencadeada ontem no parlamento. A moção de censura aprovada pela maioria dos deputados ditou a queda do executivo liderado por Aristides Gomes, mas até ao momento o decreto de demissão ainda não foi emitido pela presidência da república.
Em Bissau especula-se sobre qual será a decisão a tomar por Nino Vieira. Respeitar a vontade dos deputados e demitir o governo?… Ou simplesmente ignorar a moção de censura e manter Aristides Gomes, seu homem de confiança, no poder? Outro dos cenários possíveis, embora menos provável face aos custos que acarreta, é a dissolução do parlamento e a convocação de eleições antecipadas.
Informações apuradas dão conta que os membros do executivo continuam a trabalhar e a cumprir agenda. A viagem que o Primeiro-Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros guineenses têm programada para Lisboa, na próxima sexta-feira, ainda não foi desmarcada.
A viagem de Aristides Gomes e Isaac Monteiro tem por objectivo a assinatura do Plano Anual de Cooperação Portugal Guiné-Bissau para 2007.
Em Bissau especula-se sobre qual será a decisão a tomar por Nino Vieira. Respeitar a vontade dos deputados e demitir o governo?… Ou simplesmente ignorar a moção de censura e manter Aristides Gomes, seu homem de confiança, no poder? Outro dos cenários possíveis, embora menos provável face aos custos que acarreta, é a dissolução do parlamento e a convocação de eleições antecipadas.
Informações apuradas dão conta que os membros do executivo continuam a trabalhar e a cumprir agenda. A viagem que o Primeiro-Ministro e o Ministro dos Negócios Estrangeiros guineenses têm programada para Lisboa, na próxima sexta-feira, ainda não foi desmarcada.
A viagem de Aristides Gomes e Isaac Monteiro tem por objectivo a assinatura do Plano Anual de Cooperação Portugal Guiné-Bissau para 2007.
19.3.07
Guiné-Bissau: Parlamento aprova moção de censura ao Governo
Notícia LUSA
O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou hoje uma moção de censura apresentada pelos três principais partidos do país contra o governo liderado por Aristides Gomes.
A moção foi aprovada com 51 votos a favor, 25 contra e oito abstenções.
Com a aprovação da moção de censura, o próximo passo sobre o futuro político da Guiné-Bissau compete ao Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, numa decisão que poderá provocar, entre vários cenários, a demissão do governo ou a dissolução do Parlamento.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS) e o Partido Unido Social Democrata (PUSD) subscreveram há uma semana um acordo de Estabilidade Governativa e Parlamentar que visa, nomeadamente, a criação de um Governo de Consenso Nacional.
Após o recuo da presidência da Guiné-Bissau, que apenas tem mantido reuniões com os três partidos, apelado à estabilidade e remetido a resolução do assunto para a Assembleia Nacional, a três forças política decidiram apresentar a moção de censura no Parlamento guineense.
A moção de censura foi aprovada após o reinício dos trabalhos do Parlamento guineense, interrompidos devido a tumultos perpetrados por apoiantes do executivo de Aristides Gomes, sustentado pelo Fórum de Convergência para o Desenvolvimento.
O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou hoje uma moção de censura apresentada pelos três principais partidos do país contra o governo liderado por Aristides Gomes.
A moção foi aprovada com 51 votos a favor, 25 contra e oito abstenções.
Com a aprovação da moção de censura, o próximo passo sobre o futuro político da Guiné-Bissau compete ao Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, numa decisão que poderá provocar, entre vários cenários, a demissão do governo ou a dissolução do Parlamento.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS) e o Partido Unido Social Democrata (PUSD) subscreveram há uma semana um acordo de Estabilidade Governativa e Parlamentar que visa, nomeadamente, a criação de um Governo de Consenso Nacional.
Após o recuo da presidência da Guiné-Bissau, que apenas tem mantido reuniões com os três partidos, apelado à estabilidade e remetido a resolução do assunto para a Assembleia Nacional, a três forças política decidiram apresentar a moção de censura no Parlamento guineense.
A moção de censura foi aprovada após o reinício dos trabalhos do Parlamento guineense, interrompidos devido a tumultos perpetrados por apoiantes do executivo de Aristides Gomes, sustentado pelo Fórum de Convergência para o Desenvolvimento.
MOÇÃO CENSURA APROVADA
Acaba de ser aprovada uma moção de censura na Assembleia Nacional Popular contra o governo de Aristides Gomes.
16.3.07
ÇA VA BOUGER!
Grande destaque na imprensa internacional (por exemplo AQUI e AQUI)à entrada da France Telecom (por intermédio da senegalesa Sonatel/Orange) no mercado das telecomunicações móveis da Guiné-Bissau e da Guiné-Conakri.
A France Telecom é o terceiro investidor a entrar no mercado guineense, depois da Portugal Telecom (pioneira, que detém a Guinétel) e da Areeba (agora nas mãos dos sul-africanos da MTN-Investcom).
Com tamanha oferta de redes móveis, num país tão pequeno e tão pobre, estima-se que a coisa (o mercado das telecomunicações móveis guineenses) mexa nos próximos tempos.
15.3.07
BIJAGÓS EM SALDO (MAS SÓ PARA TRAFICANTES), DIZ LOS ANGELES TIMES
A notícia chega-me via RDP-África. Um artigo de fundo do LOS ANGELES TIMES sobre o tráfico de droga na costa da África Ocidental onde a Guiné-Bissau e as suas autoridades surgem à cabeça. Entre as diversas acusações feitas por diversos observadores do fenómeno do tráfico de droga está a alegada venda de ilhas, no arquipélago dos Bijagós, ilhas essas que podem assim servir de bases aos traficantes.
Para ler AQUI
Para ler AQUI
Guiné-Bissau: Passageiros da TAP criticam mau funcionamento no voo de Bissau
Notícia LUSA
Os passageiros da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) na Guiné-Bissau estão a fazer um abaixo-assinado contra o alegado mau serviço que a empresa tem prestado, em regime de monopólio, nas ligações aéreas entre a capital guineense e Lisboa.
"É com profundo desagrado e estupefacção que os passageiros da TAP na linha de Bissau constatam que nos últimos sete meses a qualidade dos serviços desta companhia tem vindo a diminuir vertiginosamente, enquanto os preços dos bilhetes têm subido de forma constante e excessiva", refere a carta que acompanha o abaixo-assinado, a que a Agência Lusa teve hoje acesso.
Além do aumento dos preços, que se acentuou com o fim dos voos da Air Luxor, em Setembro de 2006, os passageiros criticam também os "cancelamentos arbitrários de reservas com a informação de que se cumpriram indicações da TAP" e o extravio de bagagens, cada vez mais frequente.
"Há cada vez mais casos de bagagens perdidas e muitas malas aparecem violadas e danificadas, tudo isso acompanhado por um decréscimo na qualidade dos serviços prestados por esta companhia", adianta a carta.
Segundo o documento, "há cerca de sete meses, uma viagem de ida volta Bissau/Lisboa rondava os 600 euros, em tarifa económica, enquanto (...) em Janeiro de 2007 custava mais de 1.000 euros".
"E o pior é que os preços variam quase todas as semanas, sem que haja informação prévia, o que leva a crer que a TAP não deve estar a cumprir com as normais legais que se lhe impõem quanto ao respeito do prazo para a comunicação às autoridades competentes dos aumentos tarifários", acusa-se no abaixo assinado.
Nesse sentido, os signatários alertam igualmente para a discrepância de preços praticados pela TAP em voos para a mesma região.
"Uma viagem da TAP Lisboa-Bissau-Lisboa, com ida a 26 de Janeiro e regresso a 23 de Fevereiro, custou 1.221,80 euros, enquanto a viagem Lisboa-Dacar-Lisboa, na mesma data, custou 619,91 euros", afirmam.
"Ficando Bissau a apenas 45 minutos de voo de Dacar, não é justificável que uma deslocação de mais 45 minutos implique o dobro do preço", acrescentam os passageiros na carta.
Sobre os cancelamentos arbitrários de reservas, afirmam que lhes é "comunicado que foram canceladas e não podem viajar ou, como tem acontecido, para viajar têm de pagar mais caro porque afinal só poderão seguir em tarifas mais altas".
Os passageiros criticam também os prejuízos causados pelo não envio da bagagem.
"Em praticamente todas as viagens Lisboa/Bissau há passageiros que não recebem as suas bagagens, sendo-lhes sempre informado que as malas virão nos voos seguintes, o que não acontece", criticam.
Acrescenta-se no documento que "aos passageiros lesados é aconselhado esperar, sem lhes ser explicado que deverão proceder à reclamação de imediato".
"A TAP é a responsável pelas bagagens desde que as aceita no check-in até ao seu desembarque na passadeira em Bissau", referem na carta.
Os passageiros da TAP na Guiné-Bissau apelam para que estas situações sejam verificadas e normalizadas para que "o que o bom-nome que a TAP tinha até há alguns meses não fique manchado por uma situação de monopólio que, certamente, não será eterna".
Com o fim da Air Luxor, que operava semanalmente para Bissau desde Lisboa até Setembro de 2006, a TAP é a única companheira aérea que liga a Guiné-Bissau a um país europeu.
Os passageiros da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) na Guiné-Bissau estão a fazer um abaixo-assinado contra o alegado mau serviço que a empresa tem prestado, em regime de monopólio, nas ligações aéreas entre a capital guineense e Lisboa.
"É com profundo desagrado e estupefacção que os passageiros da TAP na linha de Bissau constatam que nos últimos sete meses a qualidade dos serviços desta companhia tem vindo a diminuir vertiginosamente, enquanto os preços dos bilhetes têm subido de forma constante e excessiva", refere a carta que acompanha o abaixo-assinado, a que a Agência Lusa teve hoje acesso.
Além do aumento dos preços, que se acentuou com o fim dos voos da Air Luxor, em Setembro de 2006, os passageiros criticam também os "cancelamentos arbitrários de reservas com a informação de que se cumpriram indicações da TAP" e o extravio de bagagens, cada vez mais frequente.
"Há cada vez mais casos de bagagens perdidas e muitas malas aparecem violadas e danificadas, tudo isso acompanhado por um decréscimo na qualidade dos serviços prestados por esta companhia", adianta a carta.
Segundo o documento, "há cerca de sete meses, uma viagem de ida volta Bissau/Lisboa rondava os 600 euros, em tarifa económica, enquanto (...) em Janeiro de 2007 custava mais de 1.000 euros".
"E o pior é que os preços variam quase todas as semanas, sem que haja informação prévia, o que leva a crer que a TAP não deve estar a cumprir com as normais legais que se lhe impõem quanto ao respeito do prazo para a comunicação às autoridades competentes dos aumentos tarifários", acusa-se no abaixo assinado.
Nesse sentido, os signatários alertam igualmente para a discrepância de preços praticados pela TAP em voos para a mesma região.
"Uma viagem da TAP Lisboa-Bissau-Lisboa, com ida a 26 de Janeiro e regresso a 23 de Fevereiro, custou 1.221,80 euros, enquanto a viagem Lisboa-Dacar-Lisboa, na mesma data, custou 619,91 euros", afirmam.
"Ficando Bissau a apenas 45 minutos de voo de Dacar, não é justificável que uma deslocação de mais 45 minutos implique o dobro do preço", acrescentam os passageiros na carta.
Sobre os cancelamentos arbitrários de reservas, afirmam que lhes é "comunicado que foram canceladas e não podem viajar ou, como tem acontecido, para viajar têm de pagar mais caro porque afinal só poderão seguir em tarifas mais altas".
Os passageiros criticam também os prejuízos causados pelo não envio da bagagem.
"Em praticamente todas as viagens Lisboa/Bissau há passageiros que não recebem as suas bagagens, sendo-lhes sempre informado que as malas virão nos voos seguintes, o que não acontece", criticam.
Acrescenta-se no documento que "aos passageiros lesados é aconselhado esperar, sem lhes ser explicado que deverão proceder à reclamação de imediato".
"A TAP é a responsável pelas bagagens desde que as aceita no check-in até ao seu desembarque na passadeira em Bissau", referem na carta.
Os passageiros da TAP na Guiné-Bissau apelam para que estas situações sejam verificadas e normalizadas para que "o que o bom-nome que a TAP tinha até há alguns meses não fique manchado por uma situação de monopólio que, certamente, não será eterna".
Com o fim da Air Luxor, que operava semanalmente para Bissau desde Lisboa até Setembro de 2006, a TAP é a única companheira aérea que liga a Guiné-Bissau a um país europeu.
NÃO SEI SE ACREDITE!!!
Uma vez que os agentes de segurança guineenses recebem tãos bons salários e sempre ao dia 30!, acho que as probabilidades de se envolverem em roubos e tráfico de droga são diminutas! Para além disso no aeroporto de Bissau ninguém rouba bagagens. Nem a polícia, nem a alfandega, nem o pessoal que descarrega o avião!
Guinée-Bissau : La police accusée de vols de bagages et de trafic de drogue á l’aéroport de Bissau
Notícia: SENACTU
Le président de l’institut bissau-guinéen d’appui à l’émigration, Alfredo Fernando, a dénoncé mercredi l’implication des agents de police en service à l’aéroport international Osvaldo Vieira de Bissau dans le trafic de drogue et les vols de bagages appartenant à des émigrés de retour dans leur pays.
« Nous avons reçu les témoignages de certains émigrés de retour à Bissau qui nous ont dit avoir été contactés par des agents de police qui leur proposaient de la drogue à revendre. Nous recevons souvent également des plaintes d’émigrés victimes de vols de leurs bagages au niveau de l’aéroport international de Bissau », a-t-il déclaré mercredi lors d’un point de presse.
Pour étayer son argumentaire, Alfredo Fernando a tenu à citer des cas concrets de délits dans lesquels certains agents de la police de l’aéroport international de Bissau sont impliqués, non sans faire comprendre que ce genre de comportements n’honore pas le pays.
Guinée-Bissau : La police accusée de vols de bagages et de trafic de drogue á l’aéroport de Bissau
Notícia: SENACTU
Le président de l’institut bissau-guinéen d’appui à l’émigration, Alfredo Fernando, a dénoncé mercredi l’implication des agents de police en service à l’aéroport international Osvaldo Vieira de Bissau dans le trafic de drogue et les vols de bagages appartenant à des émigrés de retour dans leur pays.
« Nous avons reçu les témoignages de certains émigrés de retour à Bissau qui nous ont dit avoir été contactés par des agents de police qui leur proposaient de la drogue à revendre. Nous recevons souvent également des plaintes d’émigrés victimes de vols de leurs bagages au niveau de l’aéroport international de Bissau », a-t-il déclaré mercredi lors d’un point de presse.
Pour étayer son argumentaire, Alfredo Fernando a tenu à citer des cas concrets de délits dans lesquels certains agents de la police de l’aéroport international de Bissau sont impliqués, non sans faire comprendre que ce genre de comportements n’honore pas le pays.
GREVE DE FOME PELOS ILEGAIS DETIDOS NA MAURITÂNIA
Os média internacionais deixaram de falar no assunto, mas os ilegais asiáticos que viajavam a bordo do Marine I continuam detidos num armazém do porto de Nouadhibou, na Mauritânia. Enquanto a diplomacia internacional - que funciona a vapor - não resolver o assunto, estes homens e mulheres continuarão a aguardar uma solução para a sua vida. Continuarão a aguardar o momento em que alguém lhes diga que têm direito a não estar presos só porque sonharam com uma vida melhor.
Em Espanha, Jesús Hidalgo, do movimento "Queda la Palavra", faz greve de fome para chamar a atenção para este problema.
Colectivo Queda la Palabra
Email: quedalapalabra@gmail.com
Em Espanha, Jesús Hidalgo, do movimento "Queda la Palavra", faz greve de fome para chamar a atenção para este problema.
Colectivo Queda la Palabra
Email: quedalapalabra@gmail.com
14.3.07
IRIN EM GRANDE (quando o jornalismo é notícia)
A Agência noticiosa das Nações Unidas tem marcado (ela própria) a actualidade guineense e por aqui há já muita gente que treme, cada vez que uma nova notícia é publicada. Os últimos despachos emitidos por este órgão têm colocado o dedo na ferida (em várias feridas), e abordado questões que em Bissau poucos (ou nenhuns) ousam abordar, por razões óbvias.
A última diz respeito à política de cajú, que segundo a agência (citando a FAO), pode trazer de volta a fome ao país. PARA LER AQUI.
As últimas notícias da Irin sobre a guiné-Bissau estão AQUI.
A última diz respeito à política de cajú, que segundo a agência (citando a FAO), pode trazer de volta a fome ao país. PARA LER AQUI.
As últimas notícias da Irin sobre a guiné-Bissau estão AQUI.
12.3.07
MEDICINAS
Tenho um desaguisado antigo com um certo tipo de médicos que trabalham no Instituto de Medicina Tropical, em Lisboa. Já aqui o assumi, depois de certo amigo, pela primeira vez em África, ter sido aconselhado a viajar para estes trópicos de gola alta (ridículo!), botas por cima das calças (estúpido!) e camisola grossa, de noite, para proteger dos mosquitos (idiota!).
Há lá pelo Instituto muita gente competente, avisada de África, conhecedora da realidade. Mas há também muita maçariquice, por parte de um certo tipo de gente que (arrisco a dizer) nunca foi nem sequer à Trafaria, ali em frente, do outro lado do Tejo.
Uns amigos que por aqui passaram na última semana, confessaram-me que a médica que os (des)aconselhou, no Instituto, lhes perguntou a certa altura onde ficariam instalados. Perante a resposta (“ficaremos em casa de amigos”), a doutorazeca disse:
- Então têm que ter mais cuidado ainda, porque essas pessoas que vivem em África têm a mania que nada lhes faz mal.
Néscios comentários como este provocam dois tipos de reacções:
- uma, menos grave: um sorriso, por parte de quem aqui habita, pois de facto África não é papão de boca larga à espera da melhor oportunidade para comer tenros ocidentais!
- outra, mais grave: constrange quem viaja, obrigando as pessoas a adoptarem atitudes e comportamentos que afectam as suas férias (há quem traga água de Portugal e só beba dessa, desconfiada da água engarrafada que aqui se vende).
Na falta de camas em hospitais psiquiátricos para estes médicos, sugiro que sejam enviados para África. Desta forma poderiam: por um lado conhecer na prática a realidade local; por outro dar consultas de “medicina ocidental” aos que cá moram (os tais que “têm a mania que nada lhes faz mal”), antes de estes efectuarem viagens para a Europa.
Os verdadeiros perigos para a saúde dos viajantes estão lá, no primeiro mundo. Em primeiro lugar no plástico que se come e bebe. Depois, nas opiniões de médicos como estes.
Há lá pelo Instituto muita gente competente, avisada de África, conhecedora da realidade. Mas há também muita maçariquice, por parte de um certo tipo de gente que (arrisco a dizer) nunca foi nem sequer à Trafaria, ali em frente, do outro lado do Tejo.
Uns amigos que por aqui passaram na última semana, confessaram-me que a médica que os (des)aconselhou, no Instituto, lhes perguntou a certa altura onde ficariam instalados. Perante a resposta (“ficaremos em casa de amigos”), a doutorazeca disse:
- Então têm que ter mais cuidado ainda, porque essas pessoas que vivem em África têm a mania que nada lhes faz mal.
Néscios comentários como este provocam dois tipos de reacções:
- uma, menos grave: um sorriso, por parte de quem aqui habita, pois de facto África não é papão de boca larga à espera da melhor oportunidade para comer tenros ocidentais!
- outra, mais grave: constrange quem viaja, obrigando as pessoas a adoptarem atitudes e comportamentos que afectam as suas férias (há quem traga água de Portugal e só beba dessa, desconfiada da água engarrafada que aqui se vende).
Na falta de camas em hospitais psiquiátricos para estes médicos, sugiro que sejam enviados para África. Desta forma poderiam: por um lado conhecer na prática a realidade local; por outro dar consultas de “medicina ocidental” aos que cá moram (os tais que “têm a mania que nada lhes faz mal”), antes de estes efectuarem viagens para a Europa.
Os verdadeiros perigos para a saúde dos viajantes estão lá, no primeiro mundo. Em primeiro lugar no plástico que se come e bebe. Depois, nas opiniões de médicos como estes.
8.3.07
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