O empresário Alpoim Calvão foi impedido, na sexta-feira, de sair da Guiné-Bissau e está sujeito a termo de identidade e residência por alegado envolvimento no desaparecimento de uma estátua na ilha de Bolama, disse ontem à Lusa a Polícia Judiciária guineense.
A estátua em bronze do antigo presidente norte-americano Ulysses Grant foi erguida em Bolama, no arquipélago dos Bijagós, em memória do papel decisivo que o antigo presidente dos Estados Unidos teve no desfecho do diferendo entre Lisboa e Londres sobre a ilha guineense.
O desaparecimento da estátua da ilha de Bolama foi denunciado em meados de Agosto por um cidadão anónimo, tendo o caso sido entregue à Polícia Judiciária da Guiné-Bissau.
"As investigações ocorreram na sequência de uma denúncia", afirmou um inspector da Polícia Judiciária guineense, acrescentando que a estátua foi encontrada enterrada num buraco.
"Há nacionais e estrangeiros envolvidos, nomeadamente Alpoim Calvão", sublinhou.
Segundo o inspector, o empresário português já foi ouvido e reconheceu que a sua empresa de sucata comprou uma parte da estátua.
"Ficou com termo de identidade e residência até o caso ser esclarecido", afirmou.
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4.9.07
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