Notícia LUSA
Várias organizações da sociedade civil da Guiné -Bissau foram hoje impedidas de realizar um manifesto nas ruas de Bissau para al ertar contra a insegurança no país e apelar ao Presidente guineense para tomar m edidas que ponham fim aquela situação.
"Foi um atentado contra a democracia, os Estados de Direito democrático s e ao povo da Guiné-Bissau", disse o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins.
Questionado pelos jornalistas sobre a necessidade de uma autorização pa ra realizar o manifesto, Luís Vaz Martins afirmou que não foi pedida "autorizaçã o, porque a lei não obriga".
"Apenas mandámos uma nota a avisar para a manifestação contra a insegur ança", acrescentou.
Apesar de impedida a manifestação, os representantes das organizações d a sociedade civil entregaram na sede da ONU em Bissau um manifesto onde é referi da a existência de assaltos com armas de guerra, assassínios e violações físicas , actos de ilegalidade cometidos pelas autoridades públicas, tráfico de droga, f alta de justiça e ausência de diálogo entre actores políticos.
"O país vai mal e pode desmoronar a qualquer momento. Compete-nos reagi r e alertar para esta grave tendência, apesar de haver vozes discordantes", refe re o manifesto.
O documento apela igualmente ao Presidente da Guiné-Bissau, João Bernar do "Nino" Vieira, para que "assuma as suas responsabilidade tomando medidas nece ssárias que visem pôr fim à situação vigente".
13.1.07
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