Que há bissau-guineenses em Conakri ninguém duvida. Apesar do desmentido formal do Estado-maior da Guiné-Bissau, nos círculos diplomáticos e na imprensa senegalesa a notícia da IRIN vingou. A dúvida agora é saber se os homens bissau-guineenses a actuar em Conakri são mercenários ou militares das Forças Armadas. Quem de Conakri escreve garante que os bissau-guineenses que apoiam as tropas leais a Lansana Conté, presidente da La Guiné, são os mais cruéis, os primeiros a disparar quando é necessário!
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24.1.07
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1 comentário:
Com o devido respeito Jorge, parece-me que a dúvida não é saber se são mercenários ou tropas regulares, porque essa questão do ponto de vista financeiro esclarece-se a si mesma.
Tropas regulares que não recebem salários dentro das suas fronteiras menos pagas serão fora delas, pelo que me parece lógico deduzir que aqueles que atravessaram a fronteira, independentemente das ideologias políticas ou dos compromissos sociais que os norteem, estão lá como mercenários à busca do dinheiro que não obtêm no seu país.
A dúvida é saber se o poder instalado em Bissau está refêm de ajudar o "velho amigo Conté" ou se isto tudo, malgré os desmentidos, não passa de movimentos isolados de emigração militar. Parece-me a mim ser simplista acreditar que Nino não saiba quantos homens "dispensou" ao camarada vizinho mas tb me parece claro que o interesse do primeiro não passa de uma atitude de "wait and see" porque com este vizinho já ele sabe com o que conta, resta saber quem sobe agora em Conackry e que perspectivas bilaterais terá esse novo "estadista" face à GB
pergunto: já se notam acaras novas a falar francês na ruas das cidades bissau-guineenses? Esse poderá ser o "turning point" da política de Bissau!
RUI
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