Notícia LUSA
O III Congresso do PRS, segundo maior partido da Guiné-Bissau, começa hoje, em Bissau, tendo como curiosidade saber se Kumba Ia lá, um dos candidatos à liderança, terá um "passeio" pela frente ou se será post o efectivamente à prova.
O conclave, que se prolonga até sábado sob o lema "Reforço da Coesão, D emocracia Rumo ao Desenvolvimento", permitirá a escolha de um novo líder, tendo em vista reunificar o Partido da Renovação Social (PRS) para os próximos embates eleitorais de 2008 e 2009.
Quatro candidatos concorrem à presidência do partido, segunda maior for ça política saídas das legislativas de 2004 e actualmente no Poder, destacando-s e, entre elas, a do seu co-fundador, Kumba Ialá, que regressou de uma estada de cerca de um ano em Marrocos precisamente para se apresentar à corrida.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Comissão Preparatória do Congresso, Florentino Mendes Pereira, adiantou que os mais de 750 delegados vot arão, sábado, para a eleição não só do novo líder mas também para o novo secretá rio-geral, uma vez que Artur Sanhá abandonou essas funções em Junho último.
Fontes próximas da candidatura de Kumba Ialá, que liderou o partido des de a sua fundação, em 1992, até ser escolhido, nas presidenciais de 1999 e 2000, como chefe de Estado da Guiné-Bissau, altura em que o abandonou, defenderam à L usa ser "mais que provável" a escolha do primeiro presidente dos "renovadores".
No entanto, Sola N'Quilin, actual ministro da Agricultura e Desenvolvim ento Rural, já veio a público desafiar Kumba Ialá, defendendo a ideia de que um ex-chefe de Estado não deve regressar à política partidária, uma vez que deve to rnar-se um "senador da Nação".
No entanto, Kumba Ialá já divulgou em público parte da sua estratégia d e regresso à actividade político-partidária, defendendo a realização de eleições legislativas antecipadas, argumentando com a "ilegitimidade" do actual governo, no qual o PRS conta com quatro ministros e cinco secretários de Estado.
Desta forma, fica suscitada a dúvida, se o PRS vai elaborar estratégias para as legislativas de 2008 e as presidenciais de 2009, ou se tem previsto já o cenário para a escolha antecipada de um novo Parlamento, já em 2007.
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