Mueren en un naufragio 10 inmigrantes menores y otros 24 inmigrantes desaparecen en las costas de Canarias
PARA LER AQUI, prestando atenção a este facto:
'los menores son conscientes de que en España recogen a los menores en centros especiales y eso es como un llamamiento'. 'Siempre habrá una oportunidad para evadirse y estar en España', añadió.
Se se encontrar "colocação" para estes menores no mercado de trabalho, e se se conseguir "sacá-los" dos centros de acolhimento (ou se eles próprios conseguirem fugir), está descoberta a fórmula para acabar por os repatriamentos!...
28.11.06
27.11.06
NOMEAÇÕES
Acabadas de sair, lidas na TGB:
Dionísio Cabi é o novo ministro do interior da Guiné-Bissau.
Bassiro Dabó foi nomeado conselheiro presidencial para a informação, com regalias idênticas às de ministro.
Dionísio Cabi é o novo ministro do interior da Guiné-Bissau.
Bassiro Dabó foi nomeado conselheiro presidencial para a informação, com regalias idênticas às de ministro.
"Nino" e Kumba combinaram governo entre as presidenciais de 2005
Fotos: Páginas da Gazeta de Notícias
Notícia LUSA
A imprensa guineense publicou hoje o "protocolo de acordo confidencial" assinado entre João Bernardo "Nino" Vieira e Kumba Ialá, no intervalo das duas voltas das presidenciais de 2005, que estabelece a composição de um futuro executivo.
A cópia integral do texto foi publicada pelo semanário independente Gazeta de Notícias, que saiu hoje à tarde, indicando que o acordo foi assinado a 02 de Julho de 2005, havendo um anexo de 30 de Junho do mesmo ano em que era atribuído o Ministério do Interior a Ernesto de Carvalho, exonerado domingo por "Nino" Vieira.
Segundo o texto do acordo, Kumba Ialá, que ficou em terceiro lugar na primeira volta das presidenciais (a 19 de Junho de 2005), comprometeu-se a apoiar "Nino" Vieira na segunda volta, que decorreu a 24 de Julho, mediante uma série de contrapartidas políticas e financeiras.
Na altura, o governo era liderado por Carlos Gomes Júnior, empossado cerca de um ano antes, na sequência da vitória do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) nas legislativas de 2004, tendo "Nino" Vieira assegurado, na campanha e depois das presidenciais, que venceu, que não teria qualquer problema de coabitação.
No entanto, segundo o "protocolo de acordo confidencial", na alínea 2.1 da II parte, "Nino" Vieira e Kumba Ialá decidiram "criar um governo de consenso nacional com uma base parlamentar maioritária capaz de assegurar a integração de representantes do PRS, a revisão da Constituição e a reforma do Estado".
O acordo, que foi já denunciado publicamente por Kumba Ialá, reeleito presidente do Partido da Renovação Social (PRS) no terceiro congresso, que terminou a 12 deste mês, previa igualmente que "Nino" Vieira e o governo a formar poria à disposição do líder dos "renovadores" o Ministério da Administração Interna (Interior).
Segundo o "documento confidencial anexo ao protocolo de acordo", o ministério ficaria nas mãos de Ernesto de Carvalho, considerado pela "Gazeta de Notícias" como "o fiel dos fiéis" de Kumba Ialá, que seria empossado no cargo uma semana depois dos restantes membros do executivo a formar em Novembro de 2005, após a exoneração de Carlos Gomes Júnior.
De igual modo, sempre no pressuposto da vitória de "Nino" Vieira, os dois então ex-presidentes acordaram em que o cargo de Director-Geral da Segurança fosse igualmente "colocado à disposição" de Kumba Ialá.
O novo governo surgiria em Novembro de 2005, saído do Fórum da Convergência para o Desenvolvimento (FCD), espaço de concertação política que reagrupa o grupo de dissidentes do PAIGC que apoiaram "Nino" Vieira nas presidenciais, à revelia do partido, e do PRS.
O acordo previa ainda que o PRS assumisse a presidência da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento), o que não se verificou, "ou beneficiar de um estatuto de prestígio que lhe confira uma importância maior no seio do Estado".
O texto definia também que Kumba Ialá nomearia conselheiros presidenciais, o que não aconteceu, a efectivação do general Tagmé Na Waie como chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), já confirmado no cargo, e a aprovação, no Parlamento, da Lei da Amnistia, curiosamente hoje lançada por "Nino" Vieira.
Como contrapartida, "Nino" Vieira, já como presidente da Guiné- Bissau, comprometeu-se a apresentar um projecto de lei sobre o estatuto de ex-chefe de Estado "consagrando imunidades e direitos, bem como a fixação dos seus subsídios, remunerações, viatura, serviço pessoal e segurança".
"A título transitório, o presidente João Bernardo Vieira compromete-se ainda, no quadro da constituição de um fundo para organização e funcionamento da coligação eleitoral, a beneficiar o "presidente" Kumba Ialá de vantagens financeiras", lê-se no ponto 2.10, da II parte.
Depois do apoio "indefectível" a "Nino" Vieira na segunda volta das presidenciais e após se assumir como "presidente de honra" do Fórum, a 13 de Outubro de 2005, Kumba Ialá, deixou o país no dia seguinte, tendo permanecido cerca de um ano em Marrocos, de onde regressou em fins de Outubro último para reassumir a liderança do PRS.
Notícia LUSA
A imprensa guineense publicou hoje o "protocolo de acordo confidencial" assinado entre João Bernardo "Nino" Vieira e Kumba Ialá, no intervalo das duas voltas das presidenciais de 2005, que estabelece a composição de um futuro executivo.
A cópia integral do texto foi publicada pelo semanário independente Gazeta de Notícias, que saiu hoje à tarde, indicando que o acordo foi assinado a 02 de Julho de 2005, havendo um anexo de 30 de Junho do mesmo ano em que era atribuído o Ministério do Interior a Ernesto de Carvalho, exonerado domingo por "Nino" Vieira.
Segundo o texto do acordo, Kumba Ialá, que ficou em terceiro lugar na primeira volta das presidenciais (a 19 de Junho de 2005), comprometeu-se a apoiar "Nino" Vieira na segunda volta, que decorreu a 24 de Julho, mediante uma série de contrapartidas políticas e financeiras.
Na altura, o governo era liderado por Carlos Gomes Júnior, empossado cerca de um ano antes, na sequência da vitória do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) nas legislativas de 2004, tendo "Nino" Vieira assegurado, na campanha e depois das presidenciais, que venceu, que não teria qualquer problema de coabitação.
No entanto, segundo o "protocolo de acordo confidencial", na alínea 2.1 da II parte, "Nino" Vieira e Kumba Ialá decidiram "criar um governo de consenso nacional com uma base parlamentar maioritária capaz de assegurar a integração de representantes do PRS, a revisão da Constituição e a reforma do Estado".
O acordo, que foi já denunciado publicamente por Kumba Ialá, reeleito presidente do Partido da Renovação Social (PRS) no terceiro congresso, que terminou a 12 deste mês, previa igualmente que "Nino" Vieira e o governo a formar poria à disposição do líder dos "renovadores" o Ministério da Administração Interna (Interior).
Segundo o "documento confidencial anexo ao protocolo de acordo", o ministério ficaria nas mãos de Ernesto de Carvalho, considerado pela "Gazeta de Notícias" como "o fiel dos fiéis" de Kumba Ialá, que seria empossado no cargo uma semana depois dos restantes membros do executivo a formar em Novembro de 2005, após a exoneração de Carlos Gomes Júnior.
De igual modo, sempre no pressuposto da vitória de "Nino" Vieira, os dois então ex-presidentes acordaram em que o cargo de Director-Geral da Segurança fosse igualmente "colocado à disposição" de Kumba Ialá.
O novo governo surgiria em Novembro de 2005, saído do Fórum da Convergência para o Desenvolvimento (FCD), espaço de concertação política que reagrupa o grupo de dissidentes do PAIGC que apoiaram "Nino" Vieira nas presidenciais, à revelia do partido, e do PRS.
O acordo previa ainda que o PRS assumisse a presidência da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento), o que não se verificou, "ou beneficiar de um estatuto de prestígio que lhe confira uma importância maior no seio do Estado".
O texto definia também que Kumba Ialá nomearia conselheiros presidenciais, o que não aconteceu, a efectivação do general Tagmé Na Waie como chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), já confirmado no cargo, e a aprovação, no Parlamento, da Lei da Amnistia, curiosamente hoje lançada por "Nino" Vieira.
Como contrapartida, "Nino" Vieira, já como presidente da Guiné- Bissau, comprometeu-se a apresentar um projecto de lei sobre o estatuto de ex-chefe de Estado "consagrando imunidades e direitos, bem como a fixação dos seus subsídios, remunerações, viatura, serviço pessoal e segurança".
"A título transitório, o presidente João Bernardo Vieira compromete-se ainda, no quadro da constituição de um fundo para organização e funcionamento da coligação eleitoral, a beneficiar o "presidente" Kumba Ialá de vantagens financeiras", lê-se no ponto 2.10, da II parte.
Depois do apoio "indefectível" a "Nino" Vieira na segunda volta das presidenciais e após se assumir como "presidente de honra" do Fórum, a 13 de Outubro de 2005, Kumba Ialá, deixou o país no dia seguinte, tendo permanecido cerca de um ano em Marrocos, de onde regressou em fins de Outubro último para reassumir a liderança do PRS.
24.11.06
ORGULHO DE SER EUROPEU
Há tempos, em conversa com um senegalês sobre os porquês da deserção dos seus compatriotas rumo à Europa, ouvi da sua boca:
- O que é extraordinário, na vossa terra, é que a pessoa humana é respeitada. Aqui não!
O orgulho de ser europeu não pode advir de factos históricos, de alegadas superioridades (como alguns tentaram, e continuam a tentar, afirmar). O orgulho de ser europeu deve provir desse respeito pela pessoa humana, que marca a diferença entre a Europa e outras paragens. Por isso (não só, mas também), muitos para lá querem ir viver.
A diferença entre ser africano e ser europeu não está na pele, na condição económica, mas no tratamento, no respeito e na dignidade que uns e outros têm e recebem na sua terra, por parte dos seus pares e, sobretudo, dos seus dirigentes.
Vem isto a propósito da missão que uma delegação do Parlamento Europeu vai organizar a centros de detenção de imigrantes. Que sirva para elevar a qualidade do acolhimento que a Europa dá a quem procura uma vida mais digna, onde a sua pessoa seja respeitada, mas que motivos de políticas injustas não consegue.
- O que é extraordinário, na vossa terra, é que a pessoa humana é respeitada. Aqui não!
O orgulho de ser europeu não pode advir de factos históricos, de alegadas superioridades (como alguns tentaram, e continuam a tentar, afirmar). O orgulho de ser europeu deve provir desse respeito pela pessoa humana, que marca a diferença entre a Europa e outras paragens. Por isso (não só, mas também), muitos para lá querem ir viver.
A diferença entre ser africano e ser europeu não está na pele, na condição económica, mas no tratamento, no respeito e na dignidade que uns e outros têm e recebem na sua terra, por parte dos seus pares e, sobretudo, dos seus dirigentes.
Vem isto a propósito da missão que uma delegação do Parlamento Europeu vai organizar a centros de detenção de imigrantes. Que sirva para elevar a qualidade do acolhimento que a Europa dá a quem procura uma vida mais digna, onde a sua pessoa seja respeitada, mas que motivos de políticas injustas não consegue.
23.11.06
A FACTURA
Ser turista, em África, é viver disposto a ser enganado. E as hipóteses de isso acontecer aumentam na inversa proporção em que diminui a fluência linguística!
No Sahara Ocidental poucos falam francês, servindo-se sobretudo do árabe.
Em Julho, numa esplanada de El Ayun, ao pedir “un jus d’orange” apresentaram-me um café. Em Setembro, quando lá regressei, acompanhado, tive o cuidado de advertir quem estava comigo:
- Reparem como o meu pedido de sumo de laranja será respondido com um café.
Não me enganei!
El Ayún, meio do deserto, seis da manhã. No fundo da algibeira os parcos trocados de sempre (mochileiro nunca foi rico!). Acabado de sair do autocarro que liga Dahkla à capital do Sahara Ocidental, entro no “petit táxi” e digo ao motorista:
- Para o hotel mais barato da cidade, por favor!
O ar profissional e o bigode do homem transmitiram-me confiança; o cansaço alimentou o resto da imprudência. De tal forma que, chegado à porta, não pedi os cinco minutos habituais, para entrar e verificar as condições do local.
30 dirhams (3 euros). Fiquei. De ceroulas de algodão encardidas pelo uso, cara ensonada e com as rugas do lençol marcadas bem fundo na pele, o recepcionista acompanhou-me ao quarto. A meio do longo, emaranhado e labiríntico corredor, o homem apontou a “Toilette” trancada a cadeado, onde figurava um letreiro (para mim incompreensível, em árabe). Perguntei se era ali que se tomava banho e obtive como resposta a chave do pequeno loquete. 10 dirhams (1 euro), um terço do preço do quarto, custou o luxo de um banho!
ELEIÇÕES SENEGAL - Pão e energia vedetas de campanha
A subida dos preços no Senegal está a pôr os cabelos da careca de Abdulai Wade em pé. O presidente e candidato às eleições de Fevereiro tenta tudo por tudo para não cair da cadeira.
Como o preço da farinha está a subir, tratou de "avisar" os padeiros senegaleses que tinham até 15 de Dezembro para baixar o preço ou acabariam fora do negócio.
Como medida de apoio aos padeiros, Wade mostrou-se disposto a subvencionar o fabrico do pão, de forma a manter o seu preço.
Serão estes aumentos jogadas da oposição ou subidas reais dos custos de produção? Esta notícia da AFROL NEWS tenta explicar.
Um aumento do preço do pão no Senegal terá reflexos no pão que se come aqui, na Guiné-Bissau. O mesmo vale para a política.
Como o preço da farinha está a subir, tratou de "avisar" os padeiros senegaleses que tinham até 15 de Dezembro para baixar o preço ou acabariam fora do negócio.
Como medida de apoio aos padeiros, Wade mostrou-se disposto a subvencionar o fabrico do pão, de forma a manter o seu preço.
Serão estes aumentos jogadas da oposição ou subidas reais dos custos de produção? Esta notícia da AFROL NEWS tenta explicar.
Um aumento do preço do pão no Senegal terá reflexos no pão que se come aqui, na Guiné-Bissau. O mesmo vale para a política.
ANEDOTA (recebida no e-mail)
O governo da Guiné (Conakri, nada de segundas intenções) proibiu os roubos no país.
Razão: Não admite concorrência!
Razão: Não admite concorrência!
22.11.06
E(I)MIGRAÇÃO - A ESTRATÉGIA DO FUTURO, OS NÚMEROS DO PASSADO, A FISCALIZAÇÃO NO PRESENTE
A Europa parece estar a descobrir a nova fórmula de combater o fenómeno e(i)migração clandestina. Formar e contratar a partir da origem. E nunca mais escancarar as portas do Eldorado, pois isso, dizem, "atrai novos emigrantes"!!!
UM EXEMPLO AQUI
Olhando para o passado (e não esquecendo que o problema não está solucionado, apesar de os média terem deixado cair o assunto - todos os dias chegam clandestinos a África) AQUI ESTÃO ALGUNS NÚMEROS. NESTE TEXTO ficamos a saber, por exemplo, que a 2 e 3 de Setembro deste ano (já depois da Frontex estar em acção) 1.433 africanos chegaram às Canárias em pirogas. Ou que, nos nove primeiros meses de 2006, 27.071 africanos chegaram às ilhas mágicas como ilegais, por via marítima. Veremos em 2007, sobretudo de Março/abril em diante, como será.
Por fim, a notícia que Portugal vai mandar marujos para patrulhar as águas da Guiné-Bissau, no âmbito do Frontex. AQUI
UM EXEMPLO AQUI
Olhando para o passado (e não esquecendo que o problema não está solucionado, apesar de os média terem deixado cair o assunto - todos os dias chegam clandestinos a África) AQUI ESTÃO ALGUNS NÚMEROS. NESTE TEXTO ficamos a saber, por exemplo, que a 2 e 3 de Setembro deste ano (já depois da Frontex estar em acção) 1.433 africanos chegaram às Canárias em pirogas. Ou que, nos nove primeiros meses de 2006, 27.071 africanos chegaram às ilhas mágicas como ilegais, por via marítima. Veremos em 2007, sobretudo de Março/abril em diante, como será.
Por fim, a notícia que Portugal vai mandar marujos para patrulhar as águas da Guiné-Bissau, no âmbito do Frontex. AQUI
18.11.06
SARKOZY, por ZEDESS
Para quem não conhece, Zedess é um músico burkinabé. Sarkozy é o ministro do interior francês, famoso pela posta de pescada que originou o caos nas madrugadas dos arredores de Paris, há uns meses, e pelo conceito de "emigração selectiva" (o que quer que isso signifique)!
Há dias, rolando pelas estradas da Guiné, tive oportunidade de escutar a música satírica, seguida de uma entrevista de Zedess. Nada de anormal até aqui, não fosse o facto de sintonizar a Rádio França Internacional! Brincar com um ministro numa rádio pública é obra! Fica a letra...
Un Hongrois chez les Gaulois - OUVIR AQUI
Il s’appelle Nicolas Sarkozi
Il a inventé l’immigration choisie
C’est l’histoire d’un fils D’Hongrois
Qui veut se faire roi chez les Gaulois
Il s’appelle Nicolas
Il dit si t’aime pas la France quitte la.
Il dit qu’il n’est pas raciste et qu’il a des amis africains
Mais pas ceux qui ont faim et qui matent son pain
Fini l’époque du négro musclé - belles dents
Aujourd’hui il veut du noir diplômé - intelligent
C’est ça le critère du nouveau négrier
Qui a le culot d’aller en Afrique pour l’expliquer
Il s’appelle Nicolas Sarkozi
Descendant d’un immigré subi
Mais qui se vante d’être le roi du charter
Depuis qu’il est à l’intérieur du ministère
Il dit qu’il aime les africains mais chez eux.
Ils font trop d’enfants qui foutent le feu.
Au Karsher ou par charter il nettoie la France
Attention la racaille, 2007 la délivrance.
Il s’appelle Nicolas Sarkozi
Il a inventé l’immigration choisie
C’est l’histoire d’un fils D’Hongrois
Qui veut se faire roi chez les Gaulois
Paroles et musique : ZEDESS
O FENÓMENO IMIGRAÇÃO E AS ELEIÇÕES NO SENEGAL
Não nos enganámos quando afirmámos, há uns meses, que a atitude das autoridades senegalesas relativamente à emigração iria mudar assim que as eleições se aproximassem.
De forma a salvar a pele (ganhar a confiança dos eleitores, que pagaram caro as suas viagens ou as dos seus parentes para no fim serem repatriados) o PSD, no poder, utiliza quatro tipo de argumentos, segundo este site das Canárias:
- no hay nigùn acuerdo con España. España tiene el derecho de rapatriar a cada persona hacia su pais de origen.
- Senegal no ha recibido ni un euro de la parte de España.
- encarcelamos los que embacaron para las Islas canarias porque no atrevemos dejar a estos jòvenes darse la muerte en destinaciòn de un continente donde el africano tiene poca consideraciòn.
- España ha dado màs de 100 visados en este mes y està cooperaciòn para la vuelta de los rapatriados en tierra española por vìa legal va a seguir hasta el año pròximo para alcanzar los 4000 visados.
PARA LER NA TOTALIDADE AQUI
De forma a salvar a pele (ganhar a confiança dos eleitores, que pagaram caro as suas viagens ou as dos seus parentes para no fim serem repatriados) o PSD, no poder, utiliza quatro tipo de argumentos, segundo este site das Canárias:
- no hay nigùn acuerdo con España. España tiene el derecho de rapatriar a cada persona hacia su pais de origen.
- Senegal no ha recibido ni un euro de la parte de España.
- encarcelamos los que embacaron para las Islas canarias porque no atrevemos dejar a estos jòvenes darse la muerte en destinaciòn de un continente donde el africano tiene poca consideraciòn.
- España ha dado màs de 100 visados en este mes y està cooperaciòn para la vuelta de los rapatriados en tierra española por vìa legal va a seguir hasta el año pròximo para alcanzar los 4000 visados.
PARA LER NA TOTALIDADE AQUI
WADE, UM VELHO SONHADOR
O "maître" anda em campanha. E como sempre continua a brindar os senegaleses e a comunidade internacional com ideias brilhantes. Desta vez, para além de defender coisas bonitas e justíssimas, como uma real e verdadeira distribuição dos lucros das petrolíferas a operar em África pelos africanos (um sonho!), Wade sonha com a construção de uma linha de caminho de ferro e uma estrada que una Dacar a Joanesburgo e/ou ao Djibuti.
As afirmações do sonhador presidente-candidato devem ser relativizadas à luz de dois factores: a senilidade dos seus 80 anos e o facto de estar em pré campanha eleitoral.
As ideias brilhantes de Wade não acabam aqui. Há cerca de um ano e meio, quando a Gâmbia (que divide o Senegal em dois) boicotou a passagem de camiões de transporte (quebrando a ligação norte-sul do Senegal), Wade ameaçou construir um tunel que ligasse o país, passando por baixo da Gambia!!!
As afirmações do sonhador presidente-candidato devem ser relativizadas à luz de dois factores: a senilidade dos seus 80 anos e o facto de estar em pré campanha eleitoral.
As ideias brilhantes de Wade não acabam aqui. Há cerca de um ano e meio, quando a Gâmbia (que divide o Senegal em dois) boicotou a passagem de camiões de transporte (quebrando a ligação norte-sul do Senegal), Wade ameaçou construir um tunel que ligasse o país, passando por baixo da Gambia!!!
PALHA-AC(H)ADA
A melhor forma de fazer Carmona Rodrigues esquecer as tricas com Nogueira Pinto foi recebê-lo com banhos (mais que isso, com inundações!) de multidão. Tal qual um chefe de Estado!
Carmona ficará eternamente agradecido a João Mário Vaz, presidente da Câmara Municipal de Bissau! Que as sobras da visita seja mais que a palha-ac(h)ada no chão das avenidas agora despidas de povo.
Carmona ficará eternamente agradecido a João Mário Vaz, presidente da Câmara Municipal de Bissau! Que as sobras da visita seja mais que a palha-ac(h)ada no chão das avenidas agora despidas de povo.
16.11.06
2007 - ANO SOLIDÁRIO PARA COM O POVO SAHARAUI
A sugestão partiu de uma conferência internacional de coordenação do apoio ao povo saharaui, em Vitoria, Espanha.
2007 poderá ser um ano decisivo para esta causa e para este povo, uma vez que a missão da ONU para a realização de um referendo prolongou o seu mandato apenas até Abril próximo. A comunidade internacional mostra-se cansada da situação que opõe o governo marroquino ao governo da República Árabe Saharaui Democrática (RASD). Uma situação que favorece a ocupação e os interesses marroquinos.
MAIS INFORMAÇÕES
SAHARA PRESS SERVICE
2007 poderá ser um ano decisivo para esta causa e para este povo, uma vez que a missão da ONU para a realização de um referendo prolongou o seu mandato apenas até Abril próximo. A comunidade internacional mostra-se cansada da situação que opõe o governo marroquino ao governo da República Árabe Saharaui Democrática (RASD). Uma situação que favorece a ocupação e os interesses marroquinos.
MAIS INFORMAÇÕES
SAHARA PRESS SERVICE
DEJA VU
Bemba, o sanguinário, não aceita os resultados que ditaram a sua derrota frente ao não menos sanguinário Kabila.
Sola N'Quilin, candidato derrotado à presidência do PRS (Partido da Renovação Social) acusa a organização do congresso de não ter gerido bem o processo eleitoral para a presidência do partido e admite impugnar a eleição (informação RDP-ÁFRICA).
Na Associação de Moradores do bairro H, o candidato derrotado às eleições para a presidência da organização não reconhece a vitória de quem obteve mais votos e ameaçou impugnar a votação.
Na turma C do liceu X da mais pequena cidade africana, o aluno Y, derrotado às eleições para delegado de turma, não aceitou os resultados e bateu no professor que vigiou a votação, acusando-o de imparcialidade.
Défice de democracia. Não saber perder. Deja vu.
Sola N'Quilin, candidato derrotado à presidência do PRS (Partido da Renovação Social) acusa a organização do congresso de não ter gerido bem o processo eleitoral para a presidência do partido e admite impugnar a eleição (informação RDP-ÁFRICA).
Na Associação de Moradores do bairro H, o candidato derrotado às eleições para a presidência da organização não reconhece a vitória de quem obteve mais votos e ameaçou impugnar a votação.
Na turma C do liceu X da mais pequena cidade africana, o aluno Y, derrotado às eleições para delegado de turma, não aceitou os resultados e bateu no professor que vigiou a votação, acusando-o de imparcialidade.
Défice de democracia. Não saber perder. Deja vu.
RIDICULAMENTE POSITIVO
Carmona Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, vem a Bissau, em visita oficial, no âmbito da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
O lado positivo desta visita traduz-se (e pode ser visto) na avenida 14 de Novembro, que liga o aeroporto ao centro de Bissau: a avenida foi varrida, o lixo recolhido e os lancis dos passeios pintados. Sempre que alguém de fora chega, a cidade aperalta-se para receber as visitas e isso é bonito. Mostra respeito e consideração pelo forasteiro. Pena que a limpeza se faça apenas nos dias de visitas e nos outros o lixo se acumule nas bermas, sinal que quem cá vive vale menos que quem vem de fora.
O lado rídiculo da preparação da visita de Carmona Rodrigues traduz-se nas palavras do speaker que tem andado pelas ruas de Bissau a anunciar a chegada do senhor. A mensagem, debitada por umas colunas mais roucas que um fumador alcoólico compulsivo de 120 anos, diz mais ou menos isto: "Vamos esperar o doutor Carmona Rodrigues amanhã na rotunda do aeroporto. Carmona Rodrigues é o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e vem à Guiné-Bissau para melhorar (pa kumpu nô terra, em crioulo) a nossa terra. Vamos todos ao aeroporto esperá-lo."
Não me admira que amanhã umas centenas de pessoas (das milhares que por aí andam, desempregadas a arrastar o esqueleto, sem alternativa de vida) se congreguem no aeroporto a dizer adeus a Carmona, quando ele passar cheio de batedores de polícia a iluminar o caminho. Pode ser que as mãos no ar coonvençam o homem a deixar (mais) alguns euros.
O lado positivo desta visita traduz-se (e pode ser visto) na avenida 14 de Novembro, que liga o aeroporto ao centro de Bissau: a avenida foi varrida, o lixo recolhido e os lancis dos passeios pintados. Sempre que alguém de fora chega, a cidade aperalta-se para receber as visitas e isso é bonito. Mostra respeito e consideração pelo forasteiro. Pena que a limpeza se faça apenas nos dias de visitas e nos outros o lixo se acumule nas bermas, sinal que quem cá vive vale menos que quem vem de fora.
O lado rídiculo da preparação da visita de Carmona Rodrigues traduz-se nas palavras do speaker que tem andado pelas ruas de Bissau a anunciar a chegada do senhor. A mensagem, debitada por umas colunas mais roucas que um fumador alcoólico compulsivo de 120 anos, diz mais ou menos isto: "Vamos esperar o doutor Carmona Rodrigues amanhã na rotunda do aeroporto. Carmona Rodrigues é o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e vem à Guiné-Bissau para melhorar (pa kumpu nô terra, em crioulo) a nossa terra. Vamos todos ao aeroporto esperá-lo."
Não me admira que amanhã umas centenas de pessoas (das milhares que por aí andam, desempregadas a arrastar o esqueleto, sem alternativa de vida) se congreguem no aeroporto a dizer adeus a Carmona, quando ele passar cheio de batedores de polícia a iluminar o caminho. Pode ser que as mãos no ar coonvençam o homem a deixar (mais) alguns euros.
EU VOU À ESCOLA, (SE)...
14.11.06
PAIGC admite aliança governamental com PRS
Notícia LUSA
O PAIGC admitiu esta segunda-feira que poderá negociar uma eventual aliança governamental com a recém eleita direcção do Partido da Renovação Social (PRS), sem afastar uma eventual antecipação das eleições legislativas na Guiné-Bissau previstas para 2008.
Em declarações à Agência Lusa, Daniel Gomes, porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), comentava os resultados do III Congresso dos «renovadores», que terminou domingo à noite depois da reeleição de Kumba Ialá como presidente.
«São resultados que já esperávamos, pois era esperado também que Kumba Ialá voltasse à liderança. Não restam as menores dúvidas de que Kumba Ialá é uma personalidade carismática no seio do PRS e o seu regresso à liderança é bem-vindo para o PAIGC», afirmou Daniel Gomes.
Salientando que o PAIGC e o PRS já manifestaram, no passado, a intenção de formar um executivo de unidade nacional, liderado por Carlos Gomes Júnior, presidente do antigo partido único, Daniel Gomes defendeu a importância de um eventual acordo nesse sentido.
«O PAIGC já manifestou isso. No quadro político guineense, o entendimento político entre PAIGC e PRS teria um grande alcance para o progresso e estabilidade no país», sustentou, insistindo na ideia de que o actual governo é «ilegal».
Domingo à noite, já na qualidade de novo presidente dos «renovadores», Kumba Ialá disse na intervenção final do III Congresso do PRS estar «aberto» a novos parceiros políticos, deixando no ar a ideia de que será possível chegar a um entendimento com o PAIGC.
Kumba Ialá voltou a insistir na convocação de eleições legislativas antecipadas, o que pressupõe a demissão do executivo de Aristides Gomes, bem como o fim do Fórum de Convergência para o Desenvolvimento (FCD), que constitui a base de apoio do executivo e que considerou também «ilegal e ilegítimo».
Na ocasião e em declarações à Lusa, Kumba Ialá indicou que, «para já», o PRS vai manter os seus dirigentes no actual executivo, cinco ministros e quatro secretários de Estado, situação que será analisada na próxima reunião do novo Conselho Nacional, a marcar «para breve».
Por outro lado, Daniel Gomes adiantou que «vários camaradas» do PAIGC, entre eles Soares Sambu, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, «já efectuaram uma visita informal» a Kumba Ialá, que regressou ao país há cerca de três semanas, após um ano de ausência em Marrocos, mas que «nada foi oficial».
«Houve muita especulação com uma visita informal efectuada por camaradas do PAIGC. Kumba Ialá não é inimigo de ninguém. Tem muitos amigos na Guiné-Bissau e começou a sua actividade política no PAIGC. Será que é proibido visitar Kumba Ialá?», justificou.
O PAIGC admitiu esta segunda-feira que poderá negociar uma eventual aliança governamental com a recém eleita direcção do Partido da Renovação Social (PRS), sem afastar uma eventual antecipação das eleições legislativas na Guiné-Bissau previstas para 2008.
Em declarações à Agência Lusa, Daniel Gomes, porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), comentava os resultados do III Congresso dos «renovadores», que terminou domingo à noite depois da reeleição de Kumba Ialá como presidente.
«São resultados que já esperávamos, pois era esperado também que Kumba Ialá voltasse à liderança. Não restam as menores dúvidas de que Kumba Ialá é uma personalidade carismática no seio do PRS e o seu regresso à liderança é bem-vindo para o PAIGC», afirmou Daniel Gomes.
Salientando que o PAIGC e o PRS já manifestaram, no passado, a intenção de formar um executivo de unidade nacional, liderado por Carlos Gomes Júnior, presidente do antigo partido único, Daniel Gomes defendeu a importância de um eventual acordo nesse sentido.
«O PAIGC já manifestou isso. No quadro político guineense, o entendimento político entre PAIGC e PRS teria um grande alcance para o progresso e estabilidade no país», sustentou, insistindo na ideia de que o actual governo é «ilegal».
Domingo à noite, já na qualidade de novo presidente dos «renovadores», Kumba Ialá disse na intervenção final do III Congresso do PRS estar «aberto» a novos parceiros políticos, deixando no ar a ideia de que será possível chegar a um entendimento com o PAIGC.
Kumba Ialá voltou a insistir na convocação de eleições legislativas antecipadas, o que pressupõe a demissão do executivo de Aristides Gomes, bem como o fim do Fórum de Convergência para o Desenvolvimento (FCD), que constitui a base de apoio do executivo e que considerou também «ilegal e ilegítimo».
Na ocasião e em declarações à Lusa, Kumba Ialá indicou que, «para já», o PRS vai manter os seus dirigentes no actual executivo, cinco ministros e quatro secretários de Estado, situação que será analisada na próxima reunião do novo Conselho Nacional, a marcar «para breve».
Por outro lado, Daniel Gomes adiantou que «vários camaradas» do PAIGC, entre eles Soares Sambu, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, «já efectuaram uma visita informal» a Kumba Ialá, que regressou ao país há cerca de três semanas, após um ano de ausência em Marrocos, mas que «nada foi oficial».
«Houve muita especulação com uma visita informal efectuada por camaradas do PAIGC. Kumba Ialá não é inimigo de ninguém. Tem muitos amigos na Guiné-Bissau e começou a sua actividade política no PAIGC. Será que é proibido visitar Kumba Ialá?», justificou.
10.11.06
O MUNDO EM CAMPEONATO
Todos os anos, em Novembro, o PNUD publica o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Valendo os rankings o que valem (o estado de um Estado não se analisa apenas por tabelas de algarismos), o IDH permite olhar para os países do mundo, para as suas desigualdades, para a forma como são geridos...
O documento é uma tabela classificativa que permite ver quem joga bem e mal o jogo do desenvolvimento. E a imagem não pretende desvalorizar este indicador, garanto. Serve apenas para ver onde estão os bons treinadores e os maus. Em que países há bons pontas de lança e aqueles onde os guarda-redes são frangueiros!
Portugal desce neste ranking (2006), elaborado a partir de dados de 2004. Nada de muito anormal, mas preocupante se verificarmos que os países de leste já nos ultrapassam.
Na Guiné-Bissau a descida de um lugar (de sexto a contar do fim, para quinto) também não dá lugar a festejos. O país continua a ser um dos mais pobres do mundo, apenas melhor que Burkina Faso, Serra Leoa, Mali e Niger (o lanterna vermelha do campeonato).
Outro dado preocupante dá conta que «aumenta o fosso entre países pobres e países ricos», uma vez que o desenvolvimento na África subsaariana «estagnou e não apresenta qualquer sinal de melhoria», apesar de no resto do mundo ter aumentado.
A estagnação africana deve-se, segundo o PNUD, «em parte ao retrocesso económico mas, principalmente, às consequências catastróficas do VIH/Sida na esperança média de vida», que na África subsaariana é actualmente inferior à que se registava há 30 anos.
O documento é uma tabela classificativa que permite ver quem joga bem e mal o jogo do desenvolvimento. E a imagem não pretende desvalorizar este indicador, garanto. Serve apenas para ver onde estão os bons treinadores e os maus. Em que países há bons pontas de lança e aqueles onde os guarda-redes são frangueiros!
Portugal desce neste ranking (2006), elaborado a partir de dados de 2004. Nada de muito anormal, mas preocupante se verificarmos que os países de leste já nos ultrapassam.
Na Guiné-Bissau a descida de um lugar (de sexto a contar do fim, para quinto) também não dá lugar a festejos. O país continua a ser um dos mais pobres do mundo, apenas melhor que Burkina Faso, Serra Leoa, Mali e Niger (o lanterna vermelha do campeonato).
Outro dado preocupante dá conta que «aumenta o fosso entre países pobres e países ricos», uma vez que o desenvolvimento na África subsaariana «estagnou e não apresenta qualquer sinal de melhoria», apesar de no resto do mundo ter aumentado.
A estagnação africana deve-se, segundo o PNUD, «em parte ao retrocesso económico mas, principalmente, às consequências catastróficas do VIH/Sida na esperança média de vida», que na África subsaariana é actualmente inferior à que se registava há 30 anos.
9.11.06
210
210 Milhões de euros foi quanto a Guiné-Bissau conseguiu arrecadar na mesa redonda. Falta saber se são 210 prometidos ou 210 efectivamente doados. Depois falta também saber se serão 210 bem geridos ou 210...
Guiné-Bissau: Portugal disponibiliza mais um milhão de dólares
Notícia LUSA
Portugal disponibilizou, hoje, mais um milhão de dólares, a juntar aos nove milhões de dólares anunciados terça-feira, na reuni ão de doares sobre a Guiné-Bissau, em Genebra, disse à agência Lusa, o secretári o de Estado da Cooperação.
João Gomes Cravinho contou à Lusa que Portugal acabou, hoje, por adicio nar um milhão de dólares (800 mil euros) aos nove milhões de dólares (7,2 milhõe s de euros) disponibilizados terça-feira, montante destinado a apoiar o Orçament o Geral do Estado (OGE) deste ano, nomeadamente para o pagamento de salários.
Fonte do Governo guineense comentou à Lusa que Portugal desempenhou um "papel decisivo" na mesa-redonda, sublinhando a intervenção final de João Gomes Cravinho, na qualidade de coordenador do Grupo de Contacto da Guiné-Bissau sob a égide das Nações Unidas, que "convenceu" os doadores mais reticentes.
A mesma fonte explicou que Portugal pôs em cima da mesa mais de um milh ão de dólares com o intuito de dissipar quaisquer dúvidas, em relação à confianç a nas autoridades guineenses. Os doadores da Guiné-Bissau disponibilizaram, hoje, ao governo guineens e, 262,5 milhões de dólares (210 milhões de euros), no quadro dos projectos de d esenvolvimento do país, disse fonte governamental.
Contactada a partir de Bissau, por telefone, fonte do executivo de Biss au em Genebra adiantou que o défice orçamental para 2006 foi fechado e o de 2007 está em vias de o ser também, abrindo portas à negociação de um programa pós-co nflito com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo a fonte, os doadores, entre eles Portugal, ficam agora a aguard ar uma política de boa governação, para que possam desbloquear, mais tarde, os r estantes 178,5 milhões de dólares (142,8 milhões de euros) para programas de des envolvimento e para a reforma do sector da Defesa e Segurança.
Guiné-Bissau: Portugal disponibiliza mais um milhão de dólares
Notícia LUSA
Portugal disponibilizou, hoje, mais um milhão de dólares, a juntar aos nove milhões de dólares anunciados terça-feira, na reuni ão de doares sobre a Guiné-Bissau, em Genebra, disse à agência Lusa, o secretári o de Estado da Cooperação.
João Gomes Cravinho contou à Lusa que Portugal acabou, hoje, por adicio nar um milhão de dólares (800 mil euros) aos nove milhões de dólares (7,2 milhõe s de euros) disponibilizados terça-feira, montante destinado a apoiar o Orçament o Geral do Estado (OGE) deste ano, nomeadamente para o pagamento de salários.
Fonte do Governo guineense comentou à Lusa que Portugal desempenhou um "papel decisivo" na mesa-redonda, sublinhando a intervenção final de João Gomes Cravinho, na qualidade de coordenador do Grupo de Contacto da Guiné-Bissau sob a égide das Nações Unidas, que "convenceu" os doadores mais reticentes.
A mesma fonte explicou que Portugal pôs em cima da mesa mais de um milh ão de dólares com o intuito de dissipar quaisquer dúvidas, em relação à confianç a nas autoridades guineenses. Os doadores da Guiné-Bissau disponibilizaram, hoje, ao governo guineens e, 262,5 milhões de dólares (210 milhões de euros), no quadro dos projectos de d esenvolvimento do país, disse fonte governamental.
Contactada a partir de Bissau, por telefone, fonte do executivo de Biss au em Genebra adiantou que o défice orçamental para 2006 foi fechado e o de 2007 está em vias de o ser também, abrindo portas à negociação de um programa pós-co nflito com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo a fonte, os doadores, entre eles Portugal, ficam agora a aguard ar uma política de boa governação, para que possam desbloquear, mais tarde, os r estantes 178,5 milhões de dólares (142,8 milhões de euros) para programas de des envolvimento e para a reforma do sector da Defesa e Segurança.
VÁRIOS SOBRE IMIGRAÇÃO
QUANDO O PASSADO SE ESQUECE
Texto que relembra aos espanhóis (poderia ser também dirigidos aos portugueses) que 44% dos seus emigrantes para a Europa na década de 60 sairam do país como clandestinos. Uma crítica invisível à gestão europeia do fenómeno emigração clandestina. Para ler na VOZ DE GALICIA
A PRIMEIRA REVOLTA
Não é bem o AMISTAD, mas assemelha-se. A primeira revolta de africanos em pleno ar, em plena repatriação aconteceu há dias em Espanha. Iam guineenses a bordo, que mostraram que regressar a casa é um pesadelo mau demais, impossível de suportar.
Para ler no CORREO DIGITAL
e no MELILLA HOY
Texto que relembra aos espanhóis (poderia ser também dirigidos aos portugueses) que 44% dos seus emigrantes para a Europa na década de 60 sairam do país como clandestinos. Uma crítica invisível à gestão europeia do fenómeno emigração clandestina. Para ler na VOZ DE GALICIA
A PRIMEIRA REVOLTA
Não é bem o AMISTAD, mas assemelha-se. A primeira revolta de africanos em pleno ar, em plena repatriação aconteceu há dias em Espanha. Iam guineenses a bordo, que mostraram que regressar a casa é um pesadelo mau demais, impossível de suportar.
Para ler no CORREO DIGITAL
e no MELILLA HOY
Guiné-Bissau: Kumba Ialá posto à prova no III Congresso do PRS
Notícia LUSA
O III Congresso do PRS, segundo maior partido da Guiné-Bissau, começa hoje, em Bissau, tendo como curiosidade saber se Kumba Ia lá, um dos candidatos à liderança, terá um "passeio" pela frente ou se será post o efectivamente à prova.
O conclave, que se prolonga até sábado sob o lema "Reforço da Coesão, D emocracia Rumo ao Desenvolvimento", permitirá a escolha de um novo líder, tendo em vista reunificar o Partido da Renovação Social (PRS) para os próximos embates eleitorais de 2008 e 2009.
Quatro candidatos concorrem à presidência do partido, segunda maior for ça política saídas das legislativas de 2004 e actualmente no Poder, destacando-s e, entre elas, a do seu co-fundador, Kumba Ialá, que regressou de uma estada de cerca de um ano em Marrocos precisamente para se apresentar à corrida.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Comissão Preparatória do Congresso, Florentino Mendes Pereira, adiantou que os mais de 750 delegados vot arão, sábado, para a eleição não só do novo líder mas também para o novo secretá rio-geral, uma vez que Artur Sanhá abandonou essas funções em Junho último.
Fontes próximas da candidatura de Kumba Ialá, que liderou o partido des de a sua fundação, em 1992, até ser escolhido, nas presidenciais de 1999 e 2000, como chefe de Estado da Guiné-Bissau, altura em que o abandonou, defenderam à L usa ser "mais que provável" a escolha do primeiro presidente dos "renovadores".
No entanto, Sola N'Quilin, actual ministro da Agricultura e Desenvolvim ento Rural, já veio a público desafiar Kumba Ialá, defendendo a ideia de que um ex-chefe de Estado não deve regressar à política partidária, uma vez que deve to rnar-se um "senador da Nação".
No entanto, Kumba Ialá já divulgou em público parte da sua estratégia d e regresso à actividade político-partidária, defendendo a realização de eleições legislativas antecipadas, argumentando com a "ilegitimidade" do actual governo, no qual o PRS conta com quatro ministros e cinco secretários de Estado.
Desta forma, fica suscitada a dúvida, se o PRS vai elaborar estratégias para as legislativas de 2008 e as presidenciais de 2009, ou se tem previsto já o cenário para a escolha antecipada de um novo Parlamento, já em 2007.
O III Congresso do PRS, segundo maior partido da Guiné-Bissau, começa hoje, em Bissau, tendo como curiosidade saber se Kumba Ia lá, um dos candidatos à liderança, terá um "passeio" pela frente ou se será post o efectivamente à prova.
O conclave, que se prolonga até sábado sob o lema "Reforço da Coesão, D emocracia Rumo ao Desenvolvimento", permitirá a escolha de um novo líder, tendo em vista reunificar o Partido da Renovação Social (PRS) para os próximos embates eleitorais de 2008 e 2009.
Quatro candidatos concorrem à presidência do partido, segunda maior for ça política saídas das legislativas de 2004 e actualmente no Poder, destacando-s e, entre elas, a do seu co-fundador, Kumba Ialá, que regressou de uma estada de cerca de um ano em Marrocos precisamente para se apresentar à corrida.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Comissão Preparatória do Congresso, Florentino Mendes Pereira, adiantou que os mais de 750 delegados vot arão, sábado, para a eleição não só do novo líder mas também para o novo secretá rio-geral, uma vez que Artur Sanhá abandonou essas funções em Junho último.
Fontes próximas da candidatura de Kumba Ialá, que liderou o partido des de a sua fundação, em 1992, até ser escolhido, nas presidenciais de 1999 e 2000, como chefe de Estado da Guiné-Bissau, altura em que o abandonou, defenderam à L usa ser "mais que provável" a escolha do primeiro presidente dos "renovadores".
No entanto, Sola N'Quilin, actual ministro da Agricultura e Desenvolvim ento Rural, já veio a público desafiar Kumba Ialá, defendendo a ideia de que um ex-chefe de Estado não deve regressar à política partidária, uma vez que deve to rnar-se um "senador da Nação".
No entanto, Kumba Ialá já divulgou em público parte da sua estratégia d e regresso à actividade político-partidária, defendendo a realização de eleições legislativas antecipadas, argumentando com a "ilegitimidade" do actual governo, no qual o PRS conta com quatro ministros e cinco secretários de Estado.
Desta forma, fica suscitada a dúvida, se o PRS vai elaborar estratégias para as legislativas de 2008 e as presidenciais de 2009, ou se tem previsto já o cenário para a escolha antecipada de um novo Parlamento, já em 2007.
Guiné-Bissau: Mensagem PAIGC a congresso "renovadores" criticada por Governo
Notícia LUSA
A mensagem de felicitações que o PAIGC apresentou hoje na abertura do III Congresso do PRS, em que falou de crise económica e s ocial na Guiné-Bissau, foi criticada duramente pelo governo guineense, que acuso u o "partido libertador" de "divisionismo".
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do governo, Rui Diã de Sousa , considerou que a abertura do III Congresso do Partido da Renovação Social (PRS , segunda maior força política do país) "não é a altura ideal para fazer crítica s ao governo".
"Uma mensagem destas, não é propícia nesta altura", disse Diã, acrescen tando que proferir um discurso destes "é mal enquadrado, derrotista e divisionis ta; a roupa suja lava-se em casa".
No período reservado à leitura de mensagens, ante da saída dos convidad os, Augusto Olivais, secretário permanente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que falou em nome do líder Carlos Gomes Júnior, d estacou a importância da realização do congresso dos "renovadores" numa altura e m que o país vive uma "profunda crise económica e social".
Na intervenção, o PAIGC considerou que os "renovadores" constituem uma "grande força política" e que, juntos, poderão trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, apelando a que, no congresso, o PRS saia "mais reforçado e coes o" nas suas estruturas partidárias.
A mensagem de felicitações que o PAIGC apresentou hoje na abertura do III Congresso do PRS, em que falou de crise económica e s ocial na Guiné-Bissau, foi criticada duramente pelo governo guineense, que acuso u o "partido libertador" de "divisionismo".
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz do governo, Rui Diã de Sousa , considerou que a abertura do III Congresso do Partido da Renovação Social (PRS , segunda maior força política do país) "não é a altura ideal para fazer crítica s ao governo".
"Uma mensagem destas, não é propícia nesta altura", disse Diã, acrescen tando que proferir um discurso destes "é mal enquadrado, derrotista e divisionis ta; a roupa suja lava-se em casa".
No período reservado à leitura de mensagens, ante da saída dos convidad os, Augusto Olivais, secretário permanente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que falou em nome do líder Carlos Gomes Júnior, d estacou a importância da realização do congresso dos "renovadores" numa altura e m que o país vive uma "profunda crise económica e social".
Na intervenção, o PAIGC considerou que os "renovadores" constituem uma "grande força política" e que, juntos, poderão trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, apelando a que, no congresso, o PRS saia "mais reforçado e coes o" nas suas estruturas partidárias.
6.11.06
O MEDO DE REGRESSAR MAIS POBRE
3.11.06
POR AÍ...
2.11.06
Subscrever:
Mensagens (Atom)