Os comentários à entrevista de Aristides Gomes, deixados no site do Correio da Manhã, demonstram duas coisas:
1 - O baixo nível intelectual da maioria das pessoas que por lá passaram a opinar;
2 - A imagem dos políticos guineenses.
Acerca do primeiro aspecto não vou alongar-me muito. Basta dar uma saltada AQUI e perceber-se-á o que digo.
Já quanto ao segundo ponto… é pena que assim seja. Quando a Guiné-Bissau tiver a dirigi-la gente credível, honesta e com verdadeira vontade de alterar o actual rumo das coisas, talvez já ninguém esteja disposto a ajudar. O Donor Fatigue (expressão do cooperaloguês) é já uma realidade face à Guiné-Bissau e um mal que cresce a cada dia que passa. Oxalá a próxima mesa redonda seja um sucesso.
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1 comentário:
Meu caro Jorge Neto, vou aqui reproduzir na íntegra o comentário que eu fiz a respeito da dita entrevista " JC
O dinheiro conseguido terá o seguinte destino: 1º ajudar a custear o tratamento de Nino Vieira em França; 2º arranjar um dentista para o Tagme Na Waie e o resto para comprar uns apartamentos aqui em Portugal e em França. Para o povo da Guiné fica a miséria."
Acha isso baixo nível intelectual??! Ou está querer tapar o sol com peneira. Apesar de viver longe da Guiné, mas sou guineense e sei o que aquela gente é e o que é capaz de fazer! Se o país está naquela penúria quem são os responsáveis??? Não serão Nino Vieira e companhia???
A Guiné é dos países que mais ajuda percapita recebeu da comunidade internacional. Mas essa ajuda vê-se no terreno??? Vou-le citar uma frase do Dr Corsino Tolentino..."Quando vou a uma clínica ou um hospital na grande Lisboa encontro sempre um médico guineense, quando vou a uma fábrica no grande Porto encontro sempre um engenheiro guineense, quando vou a uma universidade Francesa encontro sempre um investigador guineense, mas quando vou a Bissau tenho sensação de estar no deserto."...Agora pergunto de quem será tal responsabilidade??? Só é cego quem não quer ver...
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