“Eu não preciso ser rico, mas tenho o direito a não ser pobre.”
Fim de tarde na Costa do Sol, Maputo. Retenho esta frase breve, quase banal, escutada no bar improvisado que é o paredão da praia. Nas nossas costas, geleiras de 40 litros carregadas de cerveja e refrescos, guardadas por mulheres de costas largas, refrescam a sede a quem a tem.
A força do Moçambique que trabalha, que se esforça, que se levantou do chão e não quer tornar a cair, cabe toda na frase simples dita por este vizinho de paredão. Cabe toda nas geleiras das portentosas vendedoras de refrescos.
O sol baixo cega a maré sem água. O mar está lá longe. A realidade está aqui, bem perto.
8.5.08
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1 comentário:
Coloquei o link do seu blog no meu, adoro tudo q venha da africa
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