A frase com que Sócrates e Barroso festejaram o acordo para um Tratado que permitisse colocar ponto final no cisma europeu faz todo o sentido nos dias de hoje.
A política portuguesa de forçar entendimentos apenas para conseguir dar o nome "Lisboa" a um documento cai assim por terra, como um castelo de cartas mal feito.
Afinal as viagens de Sócrates e Luís Amado à Polónia não valeram de nada, pois à primeira hipótese Kaczynski mandou "Lisboa" (o Tratado, entenda-se) às urtigas.
Após o fiasco político de uma das estrelas da presidência portuguesa (Cimera UE-África), a ruína do Tratado de Lisboa prova que 2007 não foi assim tão mágico para Portugal e para a diplomacia lusa, como os assessores de imagem de Sócrates nos quiseram fazer crer.
Porreiro pá! A União Europeia não se constrói nos gabinetes. Quando é que vocês, líderes europeus, entendem isso pá?
2.7.08
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